OK, preciso lembrar de arranjar títulos melhores. De qualquer forma... Vamos falar de outro dos itens que estão na descrição desse blog:
RPG.
Sou jogador de RPG desde meados de 1996 (Crianças, vocês não acreditariam nessa época. Nós fazíamos pesquisas em lugares cheios e livros chamados bibliotecas, e não no google.), e, após algum período afastado, retomei as atividades em 2002. Em 2003 me tornei mestre, e, como sempre fui um sujeito lerdo, mestro um sistema tido por muitos como morto, o AD&D, 2° edição.
O meu modo de mestrar é anárquico, mas bem intencionado. Pelo bom andamento da história estou mais que disposto á chutar todas as regras lá pra casa do Capita, e usar a máxima de que "Quem decide é o Mestre".
Pode parecer ditatorial, mas juro que todas as atrocidades que cometo são visando o bem maior (The Greater Good - quem assistiu Hot Fuzz sabe que deve imaginar isso sendo dito por várias pessoas ao mesmo tempo.).
Bueno, essa campanha que comecei a mestrar em 2003 segue, meio que aos trancos e barrancos, sendo jogada nos dias de hoje. Jogadores saíram e retornaram, personagens idem, membros do grupo morreram, mudaram de lado, ou apenas abandonaram a vida de aventuras para levarem existências mais simples e pacatas.
Os personagens centrais, no entanto, seguem. Um psiônico humano chamado Marcius, um drow samurai (Não falei que chuto as regras? No início ele era um ninja. Chorem e se descabelem, puristas.) chamado Elerhon, um bárbaro humano de nome Cron, um guerreiro anão chamado Gamil e um clérico/ladrão de nome Vindhin Fynn.
No momento eles estão as voltas com um ditador oriental que tomou de assalto todo o continente, e empreendem uma guerrilha contra esse tenebroso inimigo enquanto erguem um vale abandonado para servir, agora como base de operações, e no futuro como reino onde serão regentes.
Gosto do modo como os personagens cresceram em ambição e importância, refletindo o crescimento dos players á quem chamo meus amigos, e espero que, com o passar dos anos, sigamos nos reunindo ao redor da mesa, com livros velhos á nossa frente, com responsabilidades maiores dentro e especialmente fora do jogo, sem esquecer que mesmo o mais responsável de nós, pode se dar ao luxo de ser um espadachim, ou um mago por algumas horas por semana sem perder nada, e, quem sabe, ganhando muito.
"Excelsior".
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