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terça-feira, 8 de abril de 2014
Rapidinhas do Capita
E o spin-off mais desnecessário da história do cinema tem diretor.
Sexteto Sinistro, filme focado no tradicional grupelho de inimigos do Homem-Aranha (com uma formação provavelmente bem diferente daquela dos quadrinhos), será dirigido por Drew Goddard, do meia-boca O Segredo da Cabana, que vai dirigir o roteiro escrito por si próprio mais Roberto Orci, Alex Kurtzman, Jeff Pinkner e Ed Solomon, num daqueles casos clássicos de "obra-prima" escrita a trocentas mãos que raramente acaba bem.
Ah, os ilustres roteiristas responsáveis pelo Sexteto (que, no filme, deve ser formado por Doutor Octopus, Electro, Abutre e Lagarto, Rino e Duende Verde entrando nos lugares de Homem-Areia, Mystério e Kraven/Duende Macabro), também responderão pelo filme solo do Venom, ou, o segundo spin-off mais desnecessário da história do cinema...
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Só hoje de manhã consegui assistir ao espetáculo de reinauguração do Beira-Rio, que aconteceu no último sábado, dia 5.
Me queixei muito, antes da referida festa, de um bocado de coisas:
Do fato de a organização do evento ter sido entregue à uma empresa de comunicação muito mais identificada com o rival, ao fato de terem começado a vender os caríssimos ingressos sem que o nome do que era prometido como "uma grande atração internacional" fosse divulgado, à ideia de realizar um evento cheio de alegorias em estilo carnaval ou abertura de Jogos Olímpicos, e ao fato de o adversário no amistoso de inauguração ser um pobre coitado time uruguaio, que, junto com Argentina e Colômbia só se segura no nome e na lembrança de áureos tempos.
Após ver a festa, duas queixas permaneceram:
O Peñarol é um adversário risível, representando um futebol que nos últimos cinco anos desapareceu do mapa.
A banda Blitz, de Evandro Mesquita, e o D.J. Fatboy Slim, são duas atrações completamente despropositadas e sem nenhuma ligação sequer com o Internacional.
Mas a festa foi bonita.
A homenagem aos atletas de outrora, gloriosa, ver Falcão, fardado de vermelho e branco no centro do gramada, foi épico.
A voz embargada de Fabiano dizendo que lamentava não ter conquistado grandes títulos, mas que havia tentado, ao som de Because, dos Beatles, me fez verter lágrimas.
Os jogadores campeões de todos os tempos, narrando o apoteótico gol de Adriano Gabiru contra o Barcelona, como se fossem torcedores comuns olhando o jogo pela TV, foi a síntese do que é ser Colorado.
E ainda que eu seja ranheta o suficiente pra ter visto mil defeitos nas mais de duas horas de espetáculo, as performances de artistas e cantores gaúchos (muito melhor integradas ao evento do que Blitz e Fatboy), e os depoimentos de campeões de todas as décadas, valeram demais.
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E Stan Lee deixou J. K. Rowling pra trás em termos de retorno financeiro em bilheterias.
Explica-se:
Com o lançamento de Capitão-América 2 - O Soldado Invernal, a grife Marvel com seus nove filmes chegou a 2 bilhões, quatrocentos e cinquenta milhões de dólares em bilheterias nos EUA, contra dois bilhões, trezentos e noventa milhões de dólares de Harry Potter.
Contando os filmes da marca realizados por outras produtoras, como os X-Men e Quarteto Fantástico da FOX, e o Homem-Aranha da Sony, a marca é ainda maior, com mais de cinco bilhões de dólares.
E pra quem acha que, com os lançamentos dos filmes derivados de Harry Potter, como a trilogia baseada nos livros sobre a fauna do mundo do bruxo, Rowling e a Warner vão retomar a dianteira, não esqueça que a Marvel tem filmes agendados até 2028.
Então vai longe a dianteira da Casa das Ideias.
Melhor a DC começar a se mexer, e direito.
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