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quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Casa do Capita - Filme Imaginário: Uncharted

Calma que eu sei... Uncharted está tenebrosamente próximo de deixar de ser um filme imaginário. Inclusive o que impulsiona essa postagem é a notícia de que Mark Boal, roteirista de Guerra ao Terror e A Hora Mais Escura, irá escrever o script do longa que será produzido por Avi Arad, dirigido por Seth Gordon, diretor de Quero Matar Meu Chefe, e deve ser estrelado por (ugh) Mark Wahlberg, ligado ao prjeto desde seus primórdios.
Mas e se, ao invés do Avi Arad, fosse tu, o produtor de Uncharted?
Como o filme ficaria pra ti?
Pra mim, Uncharted teria que ser tratado com muito respeito, levando em consideração seus personagens, arquétipos tremendamente carismáticos que são o que faz a série da Naughty Dog se diferenciar de outros games de aventura e exploração acrobática.
Para garantir que as interações entre os personagens fossem mais importantes do que a pirotecnia, o meu escolhido para comandar a empreitada seria Peter Weir, diretor que já mostrou que, não só respeita seus personagens (Sociedade dos Poetas Mortos, O Show de Truman), mas consegue equilibrá-los com ação e aventura como fez em Mestre dos Mares - O Lado Mais Distante do Mundo.
O primeiro longa obviamente seguiria o modelo de Uncharted - Drake's Fortune, primeiro game da série quando o McGuffin foi o El Dorado, mas, se tudo corresse bem, e o filme fosse bem sucedido como os games, na sequência poderíamos ter Among Thieves, Drake's Deception e A Thief's End...
E quanto ao elenco?
Bueno, aqui vai ele:

Nathan Drake:


Para interpretar o espirituoso explorador, um arqueólogo, historiador e ginasta auto-didata que não pensa duas vezes em colocar o seu na reta em nome da verdade oculta sob mitos ancestrais (e do lucro), o meu escolhido é Nicolaj Coster-Waldau, o Jaime Lannister de Game os Thrones. O dinamarquês já demonstrou na série que sabe ser sarcástico, porra-louca e heroico na medida em que pede o papel, e é só imaginar Coster-Waldau de jeans e camiseta pra gente praticamente ver o Drake dos games.


Elena Fisher:


A intrépida jornalista investigativa que não poupa esforços em nome de um documentário é o principal interesse romântico de Drake na série, e isso não chega a ser surpresa. Loira, doce, bonita e bem-disposta, Elena é tudo de bom.
A atriz para interpretar a gatíssima repórter, tinha que ser igualmente bonita e doce.
Eu imediatamente pensei em Greta Gerwig. A loirinha com cara de boa-moça de Arthur - O Milionário Irresistível e Frances Ha tem todas as ferramentas para preencher o coração de Nathan.


Victor Sullivan:


Victor "Sully" Sullivan é mais do que um comparsa de Nathan, é um amigo fiel, um mentor, e uma figura paterna.
O velho golpista iria até o inferno para ajudar seu protegido, e não poupa esforços para fazê-lo mesmo quando se considera velho demais pra essas merdas.
Para interpretar o sujeito bonachão e escamoso eu pensei em Kevin Kline. O ator tem o tipo físico, o bigode e os cabelos grisalhos, experiência com comédia, armas de fogo e tipos galantes, além de talento de sobra.


Chloe Frazer:


Chloe Frazer não é apenas um interesse romântico para Drake. É uma versão mais sombria do caçador de tesouros, com vácuo moral muito mais extenso que o dele, e disposta a ir consideravelmente mais longe para alcançar seus objetivos, mesmo que seja necessário fazer muitas coisas moralmente reprováveis no processo.
A morena de voz aveludada e curvas estonteantes que seria uma das protagonistas de um eventual segundo filme nasceu para ser interpretada por ninguém além de Megan Fox.
A mulher mais gostosa do cinema norte-americano ia tirar de letra a sexualmente agressiva ladra de túmulos que manipula seus amantes como se fossem violinos.


Charlie Cutter:


À primeira vista Charlie parece apenas um capanga grandalhão e agressivo, mas isso é apenas fachada.
Um sujeito instruído e amigável, Charlie poderia ser um explorador muito competente se não sofresse de uma severa claustrofobia, mas ainda assim, é um valioso companheiro para Drake, como deixa bem claro no terceiro game da série.
Com sua aparência criada à imagem e semelhança de seu dublador, Graham McTavish (que havia dublado o o vilão Lazarevich em Among Thieves), não há razão para Charlie Cutter, que apareceria apenas no terceiro filme, não ser interpretado na telona pelo mesmo ator, que já mostrou em Rambo IV e na trilogia O Hobbit, que se garante diante das câmeras.


Gabriel Roman:


O caçador de tesouros e senhor do crime britânico que cruza o caminho de Nathan, Sully e Elena na caçada ao El Dorado em Drake's Fortune seria vivido com justiça por Stephen Lang.
O Coronel Miles Quaritch de Avatar tem a idade e a aparência certa além de ter pinta de quem aguenta uma bela caça ao tesouro depois de erguer um império criminoso.


Atoq Navarro:


O arqueologista sul-americano que comanda uma tropa de mercenários bem-treinados à serviço de Roman é um osso duro de roer, e vê potencial mercadológico em tudo, até mesmo em compostos químicos ancestrais com perigosas e imprevisíveis características mutagênicas.
Para viver o vilão, que tal outro egresso de Game of Thrones?
Meu escolhido foi Pedro Pascal, o Oberyn Martell, o ator já demonstrou talento na interpretação e na pancadaria, e tiraria de letra um quebra pau com Nathan Drake.


Flynn:


Harry Flynn surgiria junto com Chloe no segundo filme, um conhecido de longa data de Nate, Flynn convence o amigo a se juntar a ele na busca por Shambhala, a popular Xangri-lá. As intenções do britânico, porém, não são das mais nobres, pois o que ele busca de fato, e a Pedra Cintamani, uma poderosa relíquia que é alvo do criminoso de guerra Zoran Lazarevich.
Para interpretar Harry Flynn com seu pesado sotaque da terra da rainha, meu escolhido foi Paddy Considine. O premiado ator inglês tem a aparência e a voz certa, é talentoso, e embora pudesse ter alguns anos a menos, já mostrou que merece chances maiores na telona.


Zoran Lazarevic:


O genocida sérvio que busca forma sobrenaturais de aumentar seu poder e se tornar invencível é o tipo do vilão nefasto que a gente adora ver se dar mal. Com sua frieza psicopata, tendências megalomaníacas e face parcialmente coberta de cicatrizes, Lazarevic é um vilão bastante unidimensional, e precisa de um ator que dê suporte físico à sua presença ameaçadora mais do que de um intérprete talentoso.
O casca-grossa Vinnie Jones, ex-jogador de futebol dono da expulsão mais rápida da história do esporte e egresso dos filmes de bandido de Guy Ritchie cairia como uma luva no papel com seu porte físico grandalhão e sua carranca vilanesca.


Katherine Marlowe:


A manipuladora líder da Ordem Hermética, fleumática britânica com delírios de domínio global que tem um passado em comum com Sully e Nate, e é a grande mente criminosa por trás de Uncharted 3 - Drake's Deception, parece ter sido feita com Hellen Mirren em mente, longe de mim desapontar alguém.
Até porque, Hellen Mirren tem todos os atributos para interpretar uma manipuladora e fleumática britânica com delírios de domínio global, além de toneladas de talento e charme para acrescentar ao terceiro filme da série.


Talbot:


Guarda-costas que jamais deixa Marlowe desprotegida e é um estudioso de formas de domínio da mente e um acrobata tão competente quanto Drake, Talbot prova-se um adversário extremamente complicado de bater no terceiro game da série, e seria um vilão indigesto no cinema.
Para dar cara à versão de carne e osso do malvadão, meu escolhido é Dominic West, o ator inglês acostumado a papéis de malvado (foi o traíra de 300 e o Retalho de Justiceiro - Em Zona de Guerra), West tiraria de letra a impassividade do vilão em seu terno bem cortado e seu penteado que nunca desmancha.

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