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sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Resenha Game: Call of Duty - Modern Warfare 3


Não foi necessário muita coisa para dar início à Terceira Guerra Mundial, bastou a insanidade de um homem. Vladimir Makarov, o ultranacionalista russo que queria ver os exércitos de seu país marcharem sobre as cinzas dos EUA e Europa conseguiu seu intento.
Ao final do segundo game, Modern Warfare 2, ficava claro que as coisas não haviam sido concluídas.
Se o general Shepherd estava morto, e Price e Soap haviam sido resgatados por Nikolai, os EUA e a Rússia continuavam em guerra, e as coisas não iam bem pros ianques, pegos com as calças na mão pela ofensiva vermelha.
Esse é o ponto de partida de Call of Duty - Modern Warfare 3, sequência do jogaço de 2009 e jogo mais vendido da história, que dá continuidade à epópeia da Força Tarefa 141 (Ou o que restou dela...) para encontrar Makarov e impedir que ele siga com seus planos de destruição global.
O player controla personagens em várias linhas narrativas de maneira intercalada, ora estando no comando da Força Tarefa 141, ora nas operações do exército dos EUA para conter o exército russo e retomar pontos-chave nos Estados Unidos e na Europa, e até comandando agentes do serviço secreto russo tentando proteger o presidente de um atentado.
A variedade de missões e dos personagens que controlamos em cada uma delas é interessante. Se após jogar MW-2 pela primeira vez, lamentei as variações pois não davam tempo para o player se afeiçoar a nenhum dos personagens, após jogar os três MW em sequência, devo dizer que mudei diametralmente de opinião.
Soap MacTavich, John Price e até mesmo Iury, o russo que se junta aos remanescentes da 141 são personagens com quem criamos laços, além do soldado Frost, da Delta Force, que também passa por poucas e boas junto com o gamer.
Além desses personagens marcantes (Price é rei.), há o espetáculo visual dos gráficos da série, que já eram espetaculares em MW2, e que continuam um disparate nesse terceiro capítulo.
Observar atônito um prédio desabando no centro de Munique diante dos seus olhos em uma tela HD de 42 polegadas faz valer cada centavo pago nas prestações ao longo do último ano. Aliás, o esmero e a grandiosidade dos cenários chegam a dar vontade de assistir alguma outra pessoa jogando, só pra poder admirar o estrago da Terceira Guerra Mundial em grandes cidades dos EUA e Europa.
O gameplay continua simples e eficiente, a música, os efeitos sonoros e a dublagem são muito bons (Há alguns nomes bem famosos no elenco de dubladores, que infelizmente não consegui identificar enquanto jogava, tal meu nível de imersão.), garantindo a integridade da experiência gamística.
A série encerra essa trilogia como o melhor game de tiro disponível no mercado na combinação história/excelência técnica e segue como um item obrigatório na estante de quem curte games de guerra e de tiro.

"-Eu estou aqui por você, Makarov.
-Você não soube, Price? Eles dizem que a guerra acabou.
-Minha guerra acaba com você."

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