Pesquisar este blog

sábado, 14 de janeiro de 2012

Top 10 Casa do Capita: Os Melhores Games de Todos os Tempos


Foi com algum alívio que eu li nesta semana a notícia de que o Playstation 3 ainda vai ser o carro chefe da Sony por mais alguns anos (Até 2016, segundo Kaz Hiray, chefe de tecnologia da empresa).
Gastei dinheiro que eu não tinha pra comprar o meu primeiro console HD da Sony anos atrás, e ficaria triste de saber que ele se tornaria obsoleto já na próxima E-3. Imbuído desse sentimento eu formulei a lista com meus dez games favoritos da plataforma. Algumas injustiças foram cometidas, eu sei, então, vamos remediar isso, e com mais um dos infâmes Top 10 Casa do Capita, não apenas de Playstation 3, mas de todas as plataformas, elencar os dez melhores, e mais importantes games, não só de PS3, mas de todas as plataformas.

10 - Red Dead Redemption

Fiquei em dúvida se devia ou não colocar um game tão recente e sem grandes inovações na minha lista. Entretanto, a qualidade da narrativa de Red Dead Redemption e o carisma do fora-da-lei reformado John Marston me obrigaram a apostar no espetacular game de 2010.
Muito mais do que apenas um GTA do Velho Oeste, Red Dead Redemption é uma declaração de amor a um breve período histórico que se recusa a sair do imaginário coletivo.
Não há como não se apaixonar pelo game, sua história e seus personagens, tampouco como evitar em diversos momentos, a vontade de apenas cavalgar pelos territórios de fronteiras selvagens apinhados de feras e bandoleiros.
Com uma jogabilidade esperta, trilha sonora invocada e gráficos de derrubar queixo, Red Dead Redemption faz por merecer seu lugar ao sol.

9- Resident Evil 4

Tanta gente vai chiar com essa escolha. Mas é a mais pura verdade. Resident Evil foi o grande sucesso comercial em termos de survival horror, me lembro do pânico da gurizada jogando o game de Playstation em meados de 96. O sucesso foi tamanho que em 98 saiu a sequência Resident Evil 2, que aumentava o escopo do game original, limitado à uma mansão, e o levava à uma cidade inteira. Outras sequências seriam lançadas anualmente até 2004 sem grandes inovações. Foi em 2005 que saiu Resident Evil 4, o game que os puristas amam odiar.
A ambientação saía de Racoon City e rumava à Europa, onde Leon Scott Keneddy, o personagem principal do segundo game estava, á serviço do governo dos EUA procurando pela filha do presidente, Ashley, sequestrada por uma seita dominada por uma sinistra forma de vida.
A tensão do survival horror ainda estava lá, mas ganhava mais ação do que em qualquer capítulo da série num festival de clichês cinematográficos que nós adoramos controlar.

8- Street Fighter II

Aquele que nunca foi brincar de luta no pátio do colégio durante o ensino fundamental e gritou "Eu sou o Blanka!", que atire a primeira pedra.
Street Fighter II, lançado em 1991 era sequência de um game que quase ninguém jogou, e revolucionou os games de luta trazendo cenários personalizados ao redor do mundo com música própria à cultura de cada ambiente retratado na tela. Foi o primeiro game com o sistema de combos que anos depois chegaria aos desnecessários trocentos mil hits, e certamente o game de luta mais clonado da história dos video games. Street Figter II deu tão certo, que apenas em 2008 lançaram Street Fighter IV, o primeiro game da série com modificações práticas na (excelente) jogabilidade original, e ainda assim, as mudanças são apenas na renderização dos personagens, que sai do 2-D com pinta de recorte de papel, e passa um 3-D caprichado com belos efeitos de pintura oriental.
Mesmo com poucas alterações, Street Fighter mantém a saúde como maior franquia da Capcom, e segue sendo um viciante best seller.

7- Tetris

Como assim, Tetris? É, isso mesmo. Tetris. O game de blocos encaixáveis que até camelô vendia anos atrás e que veio "da Rússia com amor" é provavelmente o jogo eletrônico mais viciante já criado em todos os tempos. Não há como explicar a tensão enquanto você vê os blocos caindo, nem a satisfação quando as linhas completas se desitegram ou a frustração quando os blocos chegam ao topo da tela. É tão viciante, que em mais de uma ocasião eu, jogando GTA IV, parava em um dos fliperamas virtuais do jogo e passava horas jogando a versão de Teris existente em Liberty City, a QUB³D.

6- Super Mario 64

Os games de Plataforma da série Super Mario World eram divertidíssimos, Super Mario Kart, idem. Agora, maneiro, mesmo, foi ver o encanador apaixonado pela princesa Peach falando pelos cotovelos, rindo e gritando enquanto corria por plataformas multicoloridas em três dimensões e realizando malabarismos improváveis por ambientes tão variados quanto montanhas nevadas, planícies desérticas e castelos assombrados.
Super Mario 64 subverteu todas as regras conhecidas da franquia, até então jogos de plataforma em 2-D, e ainda assim se manteve fiel à essência dos games anteriores com cenários fantásticos que pareciam sempre ter uma nova surpresa para oferecer, estabelecendo diversos novos parâmetros para games futuros, como, por exemplo, a utilização de uma câmera livre.
Nada mal para um encanador italiano que gosta de estrelinhas e princesas...

5- Super Metroid

Joana Dark e Lara Croft que vão se lascar. Samus Aran é a mulher mais casca grossa da história dos games. Era na pele macia da heroína (devidamente protegida pela sua armadura) que os gamers do mundo partiam atrás dos piratas espaciais para recuperar a larva Metroid roubada dos laboratórios Ceres.
Andando por ambientes sombrios que evocavam Alien - O Oitavo Passageiro, enfrentando vilões extremamente cruéis e melhorando o seu equipamento de acordo com a sua perícia ao completar as missões ao som de uma ótima trilha sonora Super Metroid é um clássico de alta dificuldade que mostrou quão tensos podiam ser games de 16 bits e fez a alegria de toda uma geração no distante ano de 1994...

4- Goldeneye 007

Em 1997 sete em dez jogadores de video game estavam viciados em um título de Nintendo 64, mesmo aqueles que já haviam migrado para a Sony e seu Playstation.
O jogo era Goldeneye - 007, adaptação gamística do filme de mesmo nome que lançou Pierce Brosnan como o espião em 1995.
Olhando em perspectiva Goldeneye têm diversas restrições técnicas, especialmente se for comparado aos games de tiro de hoje, como Call of Duty, entretanto dezessete anos atrás o game foi uma revolução espetacular. Se o divertidíssimo modo history que seguia a trama do filme era viciante, o que dizer então do multiplayer cheio de boas sacadas e inovações que ainda hoje ecoam na indústria? Quem não sentiu o prazer de empunhar duas DD-44 Dostovey e fugir dos arquivos de Moscou não sabe, de verdade, o que é se divertir.
Talvez o maior clássico entre os games de tiro em primeira pessoa.

3- Chrono Trigger

Eu nunca fui fã de RPGs eletrônicos, mas o game da Square era espetacular demais pra passar batido. Repleto de inovações com relação aos outros RPGs da época, em uma trama dramática cheia de referências à mitologias variadas, bons gráficos, sistema de combate esperto e trilha sonora espetacular, Chrono Trigger nos desafiava a juntar um pequeno exército e terminar a aventura de Chrono, Lucca e Marle para impedir que Lavos destrua o planeta, e depois continuar jogando até experimentar os dezoito (!) finais que o game oferecia. Tudo isso criado por um dream team que contava com nomes do calibre de Akira Toriyama, criador de Dragon Ball e Hironobu Sakaguchi, da série Final Fantasy e embalado pelo que talvez tenha sido a melhor trilha sonora de um game da era 16 bits.

2- Grand Theft Auto IV

Muita gente prefere San Andreas, o capítulo anterior da franquia de roubo de carros, mas se o segundo e terceiro games foram maneiraços, foi na quarta incursão da série aos games que a excelência narrativa foi alcançada.
É quando conhecemos Niko Bellic, imigrante Sérvio recém chegado a Liberty City (Uma Nova York turbinada) e sua luta para sobreviver em meio às pataquadas do primo viciado em apostas, o assédio de policiais corruptos, gângsters cruéis e agências governamentais obscuras.
Além do cenário inacreditável, com uma cidade imensa composta por três ilhas que podiam ser exploradas sem telas de carregamento nem perda de detalhamento entre uma e outra, havia uma história digna de Martin Scorsese, e um protagonista tão carismático que dá até ums ponta de tristeza saber que não voltaremos a vê-lo nos games futuros.

1- The Legend Of Zelda: Ocarina Of Time

Não há como escapar. Se A Link To The Past, o game de Super NES era excelente, foi apenas em 1998 que nós pudemos, de fato, ver até onde ia Hyrule. O Link de Ocarina Of Time flutua entre a infância e a idade adulta, vai e volta no tempo e mostra que mesmo heróis de poucas palavras podem demonstrar um espectro de emoções sensacional.
Na pele do elfo nós enfrentamos monstros imensos, combinamos equipamento e armamento variado, viajamos por cenários tão variados quanto os povos que vivem em Hyrule, derrubamos governos tirânicos e restauramos povoados arruinados, e ainda podemos nos dar ao luxo de, volta e meia, tocar uma musiquinha na nossa ocarina. O vilão Ganondorf Dragmire é sinistro, o cenário é monstruosamente grande, a trama começa sensacional e avança até espetacularmente épica.
Em Zelda : Ocarina Of Time, tudo funciona à perfeição, e o resultado é um game perfeito que te faz manter o Nintendo 64 à mão, pois a gente sempre pode sentir vontade de jogar mais uma vez e mostrar aos fãs de God of War que Link limpa o chão com Kratos a qualquer hora.

Nenhum comentário:

Postar um comentário