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quarta-feira, 5 de setembro de 2012
Rapidinhas do Capita
Morreu, na segunda feira, dia três de setembro, o ator Michael Clarke Duncan. Se você não sabe quem é, é aquele negão enorme, muito forte, com uma voz cavernosa que interpretou o Rei do Crime Wilson Fisk no filme do Demolidor, foi o capanga da máfia Frakie Figo em Meu Vizinho Mafioso, e o gigante gentil John Coffey em À Espera de Um Milagre.
Lembrou dele, né?
Michael Clarke Duncan estava hospitalizado desde julho, após sofrer uma parada cardíaca da qual foi salvo por sua noiva.
O gigante de quase dois metros de metros de altura e cerca de cento e cinquenta quilos foi segurança de vários astros hollywoodianos antes de iniciar sua carreira em 1995. Fez comédias e filmes de ação, mas acabou sendo, de fato revelado ao mundo no drama À Espera de Um Milagre onde interpretava um ingênuo prisioneiro condenado à morte em uma prisão do sul dos Estados Unidos. Sua performance na fita estrelada por Tom Hanks rendeu-lhe uma merecida indicação ao Oscar de Melhor Ator Coadjuvante.
Big Mike Duncan tinha 54 anos e estaria planejando se casar com Omarosa Manigault.
Literalmente uma grande perda. Descanse em paz, Big Mike.
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O Afrânio, sozinho em casa, lendo um livro qualquer, espirrou, bem alto. Imediatamente seguiu-se ao espirro um "Saúde." vindo de lugar nenhum.
Afrânio achou esquisito. E supôs ter sido apenas fruto de sua imaginação.
No dia seguinte, ao chegar do trabalho e largar suas chaves sobre a mesa, ouviu, vindo de lugar nenhum, a mesma voz da noite anterior a lhe perguntar:
-Como foi o trabalho.
Mesmo que não visse o interlocutor, na verdade a interlocutora, já que era uma voz claramente feminina, o Afrânio, instintivamente respondeu. Contou até alguns detalhes do seu dia, antes de entrar no chuveiro.
À noite, quando se preparava para dormir, o Afrânio desligou o abajur ao lado da cama e enquanto se virava sobre o travesseiro ouviu a voz misteriosa lhe desejar boa noite, e respondeu, também, com um boa noite, entes de fechar os olhos.
E o Afrânio, que não acreditava em espíritos nem em fantasmas, chegou a achar que pudesse estar ficando maluco, mas a verdade é que a perspectiva de ter alguém, mesmo invisível, pra lhe desejar "saúde" quando espirrasse, ou pra perguntar como fora seu dia quando chegasse do trabalho era tremendamente animadora.
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Estavam sentados no restaurante. Ela perguntou pra ele, impaciente:
-Tu já sabe o que tu quer?
Ele, olhando o cardápio, indeciso, disse:
-Não. E tu?
-Eu sei. - Ela respondeu, e então sorriu, triste, e olhou pros próprios sapatos.
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