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terça-feira, 17 de fevereiro de 2015
Vai Começar
Daqui algumas horas começa mais uma caminhada do Internacional na Libertadores da América.
O Colorado vai à altitude dos Andes enfrentar o The Strongest da Bolívia numa partida onde começa enfrentando doze adversários:
O time da casa e a altitude de mais de 3600 metros acima do nível do mar.
Não promete ser uma caminhada das mais simples. O time do Inter tem problemas em todos os setores. A defesa, com seus laterais insuficientes e zagueiros perdidos conseguiu sofrer quatro gols do São José. O meio de campo é lento e tem dificuldades pra compor os movimentos defensivos e encaminhar ataques de velocidade, e o ataque é entregue à morte entre a zaga adversária à medida em que há um abismo entre os armadores e os homens de frente.
Não bastasse tudo isso, o treinador é uma incógnita, estrangeiro do Uruguai, num país onde técnicos estrangeiros quase imediatamente viram motivo de chacota, vindo do oriente médio onde o futebol é semi-amador.
Sua forma de armar o time desagrada o presidente que o aceitou sob severa insistência de um vice de futebol que, infelizmente, morreu antes de ser sua cria entrar em campo.
Não fosse tudo isso o suficiente, o Internacional claudica no torneio estadual, gerando dúvida e temor entre os torcedores que olham o time e continuam sem saber o que aquele grupo de jogadores é capaz de fazer dentro de campo, se é que são capazes de algo.
Fosse eu torcedor de alguma equipe menor, dessas que se agarram à místicas e tabus e mantras, eu poderia dizer que "é na hora em que tudo está contra que o Inter mais cresce".
Mas seria mentira.
O Internacional jamais foi Davi, se apequenando e lutando encolhido contra gigantes que o desprezavam.
Não.
O Inter sempre foi equipe de botar a bola no chão e tentar jogar. Mesmo que fosse jogando na retranca, como foi contra o Barcelona em 2006, ou partindo pra cima e surrando o adversário como fez com o Chivas na Libertadores em 2010.
O Inter é assim. Não vence guerras, ão vence graves conflitos onde se decide o futuro do clube. O Inter vence jogos.
E os vence jogando.
Fez sua história assim: Jogando futebol.
Hoje, começa mais uma jornada de Libertadores da América. Vamos torcer por Alisson, Léo, Ernando, Réver e, que Deus me perdoe, Fabrício. Vamos torcer por Nílton, Aránguiz, Anderson, D'alessandro, Alex e Sacha. Por Vitinho, Luque e Nilmar. Vamos torcer por eles como torcemos por Fernandão, Rafael Sóbis, Iarley, Ceará, Kléber, Bolívar, índio e Fabiano Eler, Clemer, Renan e Nei, Giuliano, Walter, Gilberto e Leandro Damião. Vamos torcer por todos eles como já fizemos antes. Vamos torcer para que entrem em campo e joguem melhor que os adversários, pois, sempre foi assim que vencemos.
Vai começar.
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