Bem vindos a casa do Capita. O pequeno lar virtual de um nerd à moda antiga onde se fala de cinema, de quadrinhos, literatura, videogames, RPG (E não me refiro a reeducação postural geral.) e até de coisas que não importam nem um pouco. Aproveite o passeio.
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sexta-feira, 21 de outubro de 2011
Rapidinhas do Capita
Agora, chato, mas chato, mesmo, é o coitadismo que algumas pessoas adoram abraçar. Em especial artistas de diversas esferas. Vamos deixar algumas coisas bem claras:
Se ninguém gosta dos seus filmes, dos seus livros, das suas peças, da sua música ou dos quadrinhos que tu desenha, não é porque as pessoas não entendem a genialidade da tua obra. Não é porque tu está à frente do teu tempo. É porque tu tá fazendo alguma coisa de errado.
As pessoas medíocres que fazem sucesso, como grupos de axé e de pagode, por exemplo, não "se venderam" pra agradar às multidões, apenas souberam que nicho de público explorar, e produzem pra esse nicho. Se tu escolheu um nicho específico, e ainda assim, não consegue fazer sucesso, ou escolheu o nicho errado, ou é incompetente.
Mas não se desespere, mesmo sendo medíocre, aqui no Brasil tu ainda pode virar referência, temos as novelas, temos a lei federal de incentivo à cultura, e temos os pseudo-intelectuais que fingem gostar de coisas medonhas pra posar de cult, tá aí a família barreto fazendo cinema pra provar.
Nem tudo está perdido pra quem não tem talento ou noção...
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Se eu acreditase em Deus, provavelmente acreditaria no diabo, também. Se eu acreditasse no diabo, eu acreditaria no inferno. Se eu acreditasse no inferno, eu provavelmente escolheria acreditar na versão dividida em círculos. Acho maneiro esse lance do inferno dividido em círculos, é uma mitologia legal. Enfim, eu acreditaria nessa versão dividida em círculos, e, acreditando nessa divisão em círculos, eu acreditaria que existe um círculo no inferno reservado aos ingratos.
Nenhum tipo de falha de caráter me deixa mais puto do que a ingratidão. De qualquer forma, é mais um aprendizado. Eu não sou de acreditar na raça humana enquanto instituição, mesmo, porque acreditar em qualquer pessoa em particular, né?
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Os últimos anos vêm sendo terríveis para ditadores e terroristas médio-orientais. O Saddam já tinha sido enforcado algum tempo atrás, mas 2011 se tornou um ano emblemático, já tinham matado o Osama Bin Laden e outros cabeças da Al Qaeda, ontem mataram o ditador líbio Muamar Kadafi.
Deve ter alguma coisa muito errada comigo, eu sempre fico horrorizado, chocado, quase em pânico quando vejo as imagens desses sujeitos momentos antes da morte.
Fiquei chocado com o enforcamento do Saddam Hussein, a quem, já disse, vi apenas como um velho indefeso caminhando para o lugar onde seria assassinado.
A mesma coisa ontem, quando vi o Kadafi, velho, ferido, sendo quase linchado por um numeroso grupo de rebeldes, eu só conseguia me colocar no lugar dele. Em como devem ter sido terríveis aqueles minutos finais, sendo agredido, humilhado e sabendo que iria morrer nas ãos daqueles homens que gritavam ao seu redor.
Deve ter algo muito errado comigo.
Ou deve ter algo muito errado com as pessoas que regozijam ante o sofrimento de um semelhante.
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