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quinta-feira, 1 de dezembro de 2011
Resenha Game: Assassin's Creed Brotherhood
Comecei ontem a jogar Assassin's Creed - Revelations, quarto game da franquia dos assasinos mais maneiros da história dos games, e me dei conta, até envergonhado, que pulei o terceiro capítulo da franquia. O ótimo Assassin's Creed - Brotherhhod nas resenhas do blog. É com uma vergonha ímpar estampada na minha carranca barbuda que eu peço desculpas e tento remediar isso mostrando aqui, com pouco menos de um ano de atraso, que Assassin's Creed é a melhor franquia dos consoles atuais, e que me desculpem o Batman, os criminosos de GTA e os milicos de Call of Duty, Halo e Battlefield.
Em Assassin's Creed Brotherhood seguimos acompanhando Desmond Milles e sua busca pelas memórias de seu antepassado Ezio Auditore da Firenze, grão mestre da ordem dos assassinos durante a renascença. Se em Brotherhood eu ainda achava que o Altair era meu personagem favorito, em Brotherhood Ezio ganha mais e mais profundidade. É um personagem que acompanhamos desde antes de se tornar um assassino e cujo crescimento e amadurecimento acompanhamos durante décadas.
Nesse terceiro capítulo da Franquia, enquanto Desmond e Lucy Stillman, acompanhados de Rebeca Crane e Shaun Hastings, fogem para a Montireggioni de 2012 tentando se manter fora do radar da Abstergo, braço atual da ordem Templária inimiga do Creed desde tempos imemoriais. Na cidade onde Ezio e sua família viveram após sua fuga de Florença no século XV, eles montam uma base móvel, e Desmond volta ao Annimus para dar sequência à sua busca pelo Pomo do Éden, que pode ser a chave para derrotar os templários, na vida de Ezio.
O jogo com Ezio retoma de onde o anterior terminou. Numa sala secreta oculta sob o Vaticano, onde Ezio chegou após derrotar Rodrigo Bórgia, agora o Papa Alexandre VI. Ele e seu tio, Mario, fogem de Roma e retornam à Montireggioni, onde Ezio expões suas descobertas ao conselho do Creed, e pensa em abandonar a vida de Assassino.
Entretanto, é surpreendido pelo ataque de Cezare Borgia à cidadela. O filho de Rodrigo mata Mario, e rouba o Pomo, obrigando Ezio a lutar para escapar com vida e manter sua mãe e irmã a salvo dos invasores.
Ferido, Ezio cai desacordado, apenas para recuperar a consciência dias mais tarde em Roma. Capital do domínio templário na Europa, onde ele deve abraçar suas obrigações como grão mestre do Creed, e recrutar novos membros para a ordem de modo a encarar o domínio dos Bórgia e recuperar o Pomo.
Assassin's Creed Britherhood seguiu á risca tudo o que funcionara em Assassin's Creed II. Ezio, aqui, já não tem mais pra onde amadurecer, afinal, era um assassino altamente treinado que já havia vencido seu maior inimigo e conquistado sua vingança. Entretanto, a possibilidade de convocar novos recrutas e ver seu progresso enquanto os enviava em missões Europa áfora era sensacional. Por mais bem treinado que Ezio fosse, o player ainda poderia passar horas se divertindo nos puzzles cada vez mais desafiadores espalhados pela Roma decadente do game, realizando as missões paralelas, e até mesmo brincando no multiplayer bastante satisfatório. Porém, que conheceu qualquer um dos capítulos anteriores, ainda iria curtir o jogo apenas pela possibilidade de descobrir o que diabos Minerva queria dizer a Desmond no final do game anterior, e como terminava a saga do ex-nobre transformado em grão-mestre assassino. Soma-se a tudo isso o final "What a fuck?" do modo history, e eu tenho certeza de que até uma semana atrás ainda tinha neguinho roendo as unhas pra descobrir como a coisa toda seguiria.
E que venha Revelations!
"-Nada é verdadeiro. Tudo é permitido!"
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