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quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Libertadores 2006


16 de Agosto. Nesta mesma data, seis anos atrás, eu estava roendo as unhas com a minha camiseta do Inter na mochila esperando pelo que seria a primeira finalíssima de Libertadores da América vencida pelo Sport Club Internacional algumas horas mais tarde.
Embora eu tivesse amigos Colorados bastante tranquilos por conta do resultado de vitória por 2 x 1 obtido pelo Colorado no primeiro jogo contra o São Paulo no Morumbi, uma semana antes, eu nunca fico tranquilo quando se trata de futebol com o meu time do coração envolvido.
Se eu sou chato, rabugento, pessimista e resmungão na vida em geral, com futebol eu sou pior. Sou tanto, que em mais de uma ocasião fui escorraçado da sala por não conseguir me conter com relação ao meu mau-humor com relação ao futebol do meu time com o qual, confesso, tenho exigências fora da realidade.
Naquela noite eu alcancei píncaros de tensão e ira. Eu não assisti ao jogo. Me tranquei no quarto e tentei, sem sucesso, dormir com a cabeça sanduichada entre dois travesseiros ouvindo os xingamentos, incentivos e gritos de alívio e decepção vindos da sala. Foram mais de duas horas de tensão, de sentir dores musculares no dia seguinte, mas a felicidade de ver meu time alcançar o mais alto degrau futebolístico do continente foi um alívio ímpar.
Aqui deixo meu muito obrigado a Clêmer, Bolívar (Que tá de parabéns, fazendo aniversário hoje...), Índio, Eller, Ceará, Edinho, Tinga, Jorge Wagner, Alex, Fernandão e Rafael Sóbis. A Fernando Carvalho, Vitório Píffero, Abel Braga, Marcelo Boeck, Renan, Elder Granja, Ediglê, Rubens Cardoso, Wellington Monteiro, Fabinho, Perdigão, Márcio Mossoró, Rentería, Iarley e até a Adriano Gabirú e Michel, por esse primeiro grito de campeão da América que estava trancado na garganta da Nação Colorada a noventa e sete anos.

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