Bem vindos a casa do Capita. O pequeno lar virtual de um nerd à moda antiga onde se fala de cinema, de quadrinhos, literatura, videogames, RPG (E não me refiro a reeducação postural geral.) e até de coisas que não importam nem um pouco. Aproveite o passeio.
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quinta-feira, 28 de maio de 2015
Rapidinhas do Capita
Mãos crispadas, dor nas pernas de sentar na ponta do sofá. Abdômen em chamas pela contrição da musculatura durante quase duas horas. Dor de garganta pelo gritedo que levou à queixa dos vizinhos amargurados e à segunda de três advertências antes da multa.
Valeu a pena.
Inter classificado à semi-final da Copa Libertadores da América 2015 após um par de partidas que o próprio Colorado tornou mais difíceis do que deveriam ser contra o Independiente Santa Fe, da Colômbia.
Depois de perder por 1 x 0 um jogo na casa dos colombianos que poderia ter vencido até com alguma folga, o Inter precisou de apenas dois minutos pra deixar tudo igual num Beira-Rio com mais de 40 mil Colorados, mas de outros oitenta e oito minutos para deixar o torcedor mais nervoso (eu) relaxar e ver o que havia sobrado das unhas.
Agora, quase cinquanta dias de folga até o jogo da semi contra o Tigres do México, primeiro, no Beira Rio, depois, em Sán Nicolás de los Garza.
Jogo encardido, contra adversário forte, mas com totais chances de classificação à grande final.
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Dizem que a sorte protege os bêbados, as criancinhas e os apaixonados.
Preciso descobrir em que categoria se enquadra o treinador colorado Diego Aguirre. O uruguaio parecia estar fazendo todo o possível pra não classificar quando resolveu escalar Lizandro Lopes e Nilmar no time principal.
A ausência de um terceiro meia na linha de três do meio de campo ofensivo aventava uma sobrecarga violenta aos laterais e aos volantes (como, aliás, havia acontecido na Colômbia, quando Nilmar entrou na vaga do extenuado e surrado Sacha), e um déficit na qualidade da transição entre meio e ataque.
Mas lá se foi Sacha, não extenuado, mas surrado além da conta pelos truculentos colombianos, e Valdívia entrou, dando velocidade e criatividade ao meio, jogando em cima dos laterais adversários, e garantindo que não existisse blitz sobre Géferson.
Mais sorte que isso?
Rafael Moura, o mito da matemática, entrou em campo e me arrancou um suspiro de desânimo.
Percebi que, naquele momento, o Inter havia desistido de tentar fazer um gol tocando a bola e lutaria para fazê-lo apenas levantando bola na área, e julguei, pessimista que sou, que assim, não o faria.
Ledo e Ivo engano.
Dizem que a sorte protege os bêbados, as criancinhas e os apaixonados.
Talvez também proteja os pernas de pau, os pessimistas e os colorados.
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Impressão minha ou os cinco primeiros meses da gestão Vitório Píffero são anos-luz mais produtivos do que os quatro anos da gestão Giovanni Luigi?}
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