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segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Razão


Uma pessoa sensata sabe: Tem coisa que não se encontra em qualquer esquina. São coisas raras, bonitas, improváveis... Não são pra qualquer um. Não são fáceis de encontrar, e de tão raras, de tão singulares, vez que outra, cruzamos com elas e nem sequer percebemos, e não tem problema, certo? Pra quê perceber? Não é pro teu bico, tu sabe.
Ou percebemos mas pensamos "Ah, tá... Até parece...", como se fosse impossível encontrar ao acaso tal nível de perfeição. Como se aí tivesse coisa. Como se alguma conspiração aterrorizante em curso fosse a única explicação pra forma como os eventos transcorreram até chegar àquele ponto. Ou é conspiração, e aí escolha o tipo, russos, chineses, a CIA, os templários, skrulls ou a Cosa Nostra, ou então aquelas conjunções astronômicas que desencadeiam fenômenos improváveis pelo cosmo àfora. Alguma explicação tem que ter, só não pode ser otimista. Não por que não exista acaso. Na maior parte das vezes, acaso é tudo o que temos. Mas por que o acaso nunca age em nosso favor, ora bolas. Nós nunca encontramos perfeição por "sorte", nós nunca podemos esperar que em um cursinho pré-vestibular de porte médio, ou em um emprego meia-boca, ou correndo em um parque, ou comprando refrigerante em uma loja de conveniência ou usando uma rede social que praticamente só é utilizada por brasileiros e indianos poderemos ancontrar algo que nos completa, e, se por uma eventualidade encontramos, perfeição nunca corresponde, certo?
Certo. Todo mundo sabe disso. Faz sentido. Ainda assim... Ás vezes dá vontade de não ter sempre que dar ouvidos à razão...

2 comentários:

  1. Nem sempre acredito em acaaso. As vezes creio em merecimento!

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  2. Eu já acho que as grandes coisas da vida, acontecem sim, do nada, quando a gente menos espera, quando mais estamos distraídos. E que a alegria, o amor e todas essas coisas utópicas, entram sempre em nossas vidas por portas que até então nem imaginávamos serem portas. Pode ser até um pensamento bobo esse, talvez eu tenha assistido à filmes demais, lido quadrinhos demais, mas é o que eu sinto...

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