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quinta-feira, 22 de maio de 2014

Resenha filme: X-Men 2

Retrospectiva X-Men:
Seguindo com a retrospectiva da série X-Men no cinema, vamos ver como foi a segunda (e ainda melhor) incursão do super grupo mutante às telonas.


X-Men 2 (Bryan Singer, 2003)

X-Men - O Filme havia sido um filme de sucesso. A crítica gostou bastante e o público compareceu ao cinema de modo que o filme praticamente quadruplicou o investimento financeiro só nas bilheterias. A Marvel entrou no mapa das adaptações cinematográficas, não mais restritas aos filmes do Batman.
A sequência era inevitável, e, mais do que isso, ansiosamente aguardada pelo público. X-Men 2 (X-2: X-Men United no original) teve um desenvolvimento muito mais relaxado do que o filme original, que sofrera com orçamento reduzido, prazos estourados e protagonistas sendo substituídos pouco antes das filmagens. À exceção de alguns desentendimentos entre Allan Cumming (que se juntou ao elenco no papel do mutante Noturno) e o diretor Bryan Singer, tudo correu bem.
Com orçamento mais robusto do que três anos antes (110 milhões de dólares), um diretor mais confortável no comando da brincadeira, e um elenco que sabia o que estava fazendo, X-Men 2 se passava meses após os eventos do "futuro não muito distante" do primeiro filme, e abria com uma sequência de Noturno invadindo a Casa Branca para matar o presidente dos EUA que, sozinha, já valia o ingresso, e se houvesse um prêmio para o melhor começo de um filme, ela certamente seria candidata forte.
Na sequência, descobríamos que a tentativa de assassinato era parte dos planos de William Striker (Brian Cox), um cientista militar norte-americano com conhecimento profundo sobre o Instituto Xavier, para acabar com a raça mutante usando técnicas de controle mental baseadas nos poderes mutantes de seu próprio filho, os dons telepáticos do Professor X (Patrick Stewart) e uma versão deturpada da máquina Cérebro.
Para impedir os planos de Stryker, os X-Men precisariam se juntar ao seu arqui-inimigo, Magneto (Ian McKellen), que escapara de sua prisão de plástico com a ajuda de Mística (Rebeca Romijn) em outra sequência memorável do filme.
Tudo isso enquanto o triangulo amoroso entre Wolverine (Hugh Jackman), Jean Grey (Famke Jansen) e Ciclope (James Marsden) dava um passo adiante, um outro se formava entre Vampira (Anna Paquin), Homem de Gelo (Shaw Ashmore) e Pyro (Aaron Stanford), Jean Grey começava a ter que lidar com a Entidade Fênix, Wolverine descobria pistas a respeito de seu passado com Stryker (em flashbacks que pareciam arrancadas das páginas de Arma X), aprofundava o drama de ser diferente dos mutantes em uma ótima sequência com a família de Bobby Drake, e ainda havia uma sequência de ação espetacular onde a mansão X era invadida pelo exército dos EUA!
Com todos os ingredientes de um ótimo filme, X-Men 2 se aprofundou no cânone quadrinístico com um roteiro escrito à dez(!) mãos por Zak Penn, David Hayter, Michael Dougherty, Dan Harris e Bryan Singer, que novamente mostrou sua competência como cineasta ao equilibrar cérebro e espetáculo numa fita pra fã de quadrinhos nenhum botar defeito, que melhorava em tudo, incluindo no visual dos personagens, em relação ao primeiro filme.
A resposta da crítica foi novamente muito positiva, e o público foi aos cinemas transformando X-Men 2 num gigante de 407 milhões de dólares em bilheterias mundiais. Era só curtir X-Men 2 e esperar, sorridente, por X-Men 3... Pois é...

"-Sabe todos aqueles mutantes perigosos de quem você ouve falar nos noticiários? Eu sou o pior deles."

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