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quarta-feira, 23 de março de 2016

Resenha Série: Demolidor Temporada 2 - Episódio 8: Guilty as Sin


Atenção! Há spoilers!
No sétimo episódio da primeira temporada de Demolidor, "Stick", o mestre cego das artes marciais interpretado por Scott Glenn dava as caras, sugerindo que a máfia japonesa sob o comando de Nobu (Peter Shinkoda) poderia ser, não a Yakuza, mas o Tentáculo.
Era uma suposição justa, mas jamais confirmada.
Até Guilty as Sin.
Após encontrar o imenso buraco cavado pelos japoneses d'O Tentáculo (Sim! É oficial!) o Demolidor e Elektra são atacados pelos ninjas da organização criminosa, treinados a um nível tão alto que o herói não consegue ouvi-los.
A luta flui bem para a dupla até Elektra ser gravemente ferida ao hesitar em matar um inimigo por causa de Matt, nesse momento, a coisa só não descamba pra morte da dupla por causa da intervenção de Stick.
O mestre cego aparece matando Ninjas como se fossem feitos de algodão e salva a dupla. Ao menos parcialmente, ao baixar a guarda, Elektra foi envenenada, e sem o tratamento adequado, pode morrer em pouco tempo.
Enquanto Matt e Stick lutam para salvar a ninja, Foggy e Karen tentam controlar os danos no julgamento do Justiceiro.
Após o depoimento promissor de um companheiro de serviço, coronel Schoonover (Clancy Brown, de Um Sonho de Liberdade) deixar a promotora Reyes com a cara no chão, a manifestação de um jovem clamando justiça pelo pai, morto pelo vigilante, praticamente coloca tudo a perder, quando Karen convence Foggy que colocar o Justiceiro no banco das testemunhas pode ser a única forma de garantir que ele não seja condenado. O advogado concorda, mas acredita que a pessoa a tomar seu testemunho deve ser Matt.
Ao tentar reunir a equipe de defesa de Castle, porém, Karen dá de cara com Stick no apartamento de Matt, e Elektra em sua cama, no que deve ter parecido uma festa bem diferentona.
Antes disso, porém, finalmente ouvimos a história do Tentáculo, da descoberta do segredo da imortalidade, da luta secular contra o Casto, e a busca pela arma definitiva:
O Céu Negro.
Quando Matt tem a chance de fazer a diferença durante o depoimento de Castle com um inspirado discurso, tudo vai para o inferno. O Justiceiro, após receber a instrução de um dos guardas, hostiliza a côrte e seu advogado, assume a responsabilidade consciente pelos homicídios e age feito louco, colocando tudo a perder.
A derrota faz a aliança entre Matt, Foggy e Karen se desvanecer feito fumaça, com os três se separando após trocarem farpas.
Além de tudo isso, ainda há espaço para a relação entre Matt e Elektra florescer. Com a ninja ferida e enferma, podemos vê-la baixar a guarda, parar de usar o escudo do sarcasmo e assumir seus verdadeiros sentimentos pelo advogado, escolhendo permanecer a seu lado em detrimento de Stick e do Casto.
As juras de amor e o voto de não matar dos amantes, porém, é ameaçado por uma indesejável visita.
Guilty as Sin é um tremendo episódio, repleto de elementos importantíssimos da mitologia do Demolidor, todos bem casados com os eventos da série até aqui, incluindo elementos da primeira temporada.
As tramas paralelas do Justiceiro e da Elektra se emparelham ainda mais, a breve participação de Stick na primeira temporada se entranha nos eventos que estamos acompanhando, pudemos tanto ver o Demolidor lutando contra ninjas quanto ver Matt e Foggy no tribunal em um julgamento real, e, a cereja no bolo, descobrimos, na última cena do episódio, que o homem por trás do achaque do Justiceiro durante o depoimento foi ninguém menos que Wilson Fisk, o Rei do Crime em pessoa, dando a entender que a série pode fechar um círculo e tanto quando algumas questões forem respondidas. Os próximos cinco episódios prometem...

"-Existe uma luz dentro de você, Matthew. Dez anos atrás, eu tentei apagá-la. Sorte que eu falhei."

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