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segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Resenha DVD: As Tartarugas Ninja: Fora das Sombras


Eu vou confessar que a nostalgia teve um papel importantíssimo no fato que eu, apesar de reconhecer todos os defeitos do As Tartarugas Ninja de 2014, não ter achado o filme horrível... Nostalgia e, claro, a presença da Megan Fox, a mulher mais linda nesse quadrante da galáxia, mais o bom timming cômico de Will Arnet e as referências nerds que o filme jamais se furtava de fazer.
Além disso, pesou o fato de que, ao contrário de outros blockbusters de verão que acenam com densidade e estofo mas são apenas filmes pra criança, as Tartarugas Ninja era um longa produzido pela Nickelodeon assumidamente infantil.
Então, era um filme que surgia praticamente de joelhos implorando para não ser levado a sério.
E eu não levei.
Na verdade, a maioria das pessoas não deve ter levado. O filme, orçado em 215 milhões de dólares acumulou quase 500 milhões em bilheterias e garantiu uma sequência, esse Tartarugas Ninja: Fora das Sombras, novamente produzido por Michael Bay, e roteirizado por André Nemec e Joshua Appelbaum, mas com Jonathan Liebesman sendo substituído na cadeira do diretor por Dave Green.
No longa, após derrotar o Destruidor e impedir seu plano de... O que era, mesmo? Eu não lembro, mas acho que envolvia destruir Nova York... Enfim, o Destruidor foi derrotado, e enquanto Vernon Fenwick (Will Arnet) colheu os frutos da derrota do vilão e April O'Neil (OhmeuDeus-OhmeuDeus-OhmeuDeus, Megan Fox) continuou sua carreira agora como uma (mais ou menos) respeitável repórter investigativa, Leonardo (Pete Ploszek), Donatello (Jeremy Howard), Michelangelo (Noel Fischer) e Raphael (Alan Ritchson) seguem escondidos nos esgotos, ocultando sua existência da humanidade.
Mas quando o nefasto Destruidor (agora com a cara de Brian Tee) consegue escapar da prisão com a ajuda do cientista Baxter Stockman (Tyler Perry) e do conquistador interdimensional Krang (voz de Brad Garrett).
Krang tem planos para dominar a Terra, mas precisa da ajuda do Destruidor para encontrar fragmentos do artefato que torna possível a materialização de sua estação de combate, o Tecnódromo, em nossa dimensão.
Para ajudar o Destruidor a cumprir seu objetivo, Krang o presenteia com um composto químico que transforma os capangas Bebop (Gary Anthony Williams) e Rocksteady (Stephen "Sheamus" Farrelly) em dois poderosos mutantes, um javali, e um rinoceronte.
Com a aproximação de Krang de nosso mundo, a única esperança da humanidade é que as Tartarugas Ninja, contando com a ajuda de April, Vernom e dos policiais Casey Jones (Stephen Amell, o carinha de Arrow) e Rebecca Vincent (Laura Linney), sejam capazes de encontrar uma forma de impedir que o Tecnódromo destrua a Terra, mas após descobrirem que o composto que transformou Bebop e Rocksteady em mutantes pode transformá-los em humanos, será que os quatro heróis ainda serão capazes de lutar unidos?
Então...
Vale paras As Tartarugas Ninja: Fora das Sombras a mesma lógica que valia para o primeiro longa:
É um filme para crianças e não deve ser levado a sério.
Isso ficou terrivelmente claro quando do lançamento do filme nos cinemas brasileiros, quando as cópias legendadas do filme nas salas de exibição eram artigo raríssimo.
Novamente o roteiro de Appelbaum e Nemec é um festival de piadas e hiper exposição de fazer corar de vergonha, mas isso se justifica quando levamos em conta o público alvo:
Crianças pequenas e adolescentes apedeutas.
O longa não é nada além da versão de um episódio da série animada dos anos oitenta tão anabolizada quanto essas novas tartarugas imensas (mas consideravelmente menores do que no filme de 2014), da música tema à Força de Tartaruga, passando pelo Cowabunga só faltou o Michelangelo dizer "Santa Tartaruga" em algum momento do filme para eu ter revisitado todos os momentos obrigatórios do desenho da minha infância.
Ainda assim, o Destruidor não luta com ninguém, o momento de desunião dos irmãos é re-re-repetido desde os filmes dos anos noventa com as fantasias animatrônicas, mestre Splinter mal aparece, a adição de Casey Jones ao elenco é a mais infundada de todas (poderia ser a de Laura Linney, mas ela é bonita e sabe atuar), há apenas uma luta dos protagonistas com Bebop e Rocksteady, e as piadas do filme caíram de qualidade conforme o longa passou a kirar em crianças mais jovens ou adultos mais burros.
De qualquer forma, vale ressaltar que os efeitos visuais estão sensacionais, a sequência onde as tartarugas enfrentam Bebop e Rocksteady em um avião sobre a floresta amazônica é muito boa, e Megan Fox é uma deusa feita mulher em meio aos monstros pixelizados com quem divide a cena.
Com tudo isso em mente, eu cheguei à conclusão de que, para o seu público alvo, As Tartarugas Ninja: Fora das Sombras, deve ser um programa divertido, barulhento e colorido, infelizmente, eu não faço parte da audiência mirada.
Ainda assim, não consigo odiar o filme. Pode ser por causa da nostalgia infantil que os quelônios marciais de Eastman e Laird despertam em mim, ou da presença de Megan Fox, que sempre coloca um sorriso no meu rosto...


"Quando alguma coisa ruim acontece você quer estar com as tartarugas!"

Um comentário:

  1. Boa resenha eu gostei o filme. Gosto muito assistir filmes que falam sobre ninjas, por isso Lego Ninjago Online é um dos mais divertidos que já vi, gostei muito como se desenvolve a história, o roteiro é muito divertido para pequenos e grandes, em todo momento nos fazem rir. Sou fã da Lego Saga, este é um filme que sem importar o estado de animo em que você se encontre, irá lhe ajudar a relaxar um pouco.

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