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sábado, 28 de outubro de 2017

Resenha Série: Stranger Things, Temporada 2, Episódio 1: MadMax


Assisti ao primeiro episódio de Stranger Things logo que a série foi lançada, em meados de outubro do ano passado.
Me lembro de ter achado a premissa simpática, e ter imaginado que era algo que eu poderia continuar assistindo, mas por alguma razão, não continuei. Vi os três primeiros capítulos e só voltei a assistir à primeira temporada da série na semana passada, quando assisti aos cinco episódios restantes ao longo de dois dias.
Olhando em perspectiva, eu me arrependi de não ter continuado assistindo o seriado na época do lançamento. Apesar de achar que o hype foi um pouco excessivo, e ter a impressão de que muito dele veio da nostalgia oitentista de quem cresceu assistindo Os Goonies, Gremlins, E.T., Conta Comigo e Os Heróis Não Têm Idade, eu realmente gostei do programa, de sua salada de referências nerd aos anos 80, de seu elenco infantil e adulto.
Tanto gostei que de ontem pra hoje já assisti metade da nova temporada, que retoma os acontecimentos estranhos que ocorrem na cidade de Hawkins, Indiana.
MadMax, primeiro episódio da temporada, abre com um grupo de delinquentes juvenis fugindo da polícia após o que parece ser um roubo na cidade de Pittsburgh. O quinteto de jovens marginais tenta sacudir a polícia em uma van que não tem a menor chance na perseguição até que a carona do veículo realiza uma manobra para despistar os tiras, revelando, enquanto limpa um pequeno sangramento nasal, uma tatuagem em seu pulso onde se lê 008.
Claro, todos imaginavam que Onze não era a única criança especial do programa MK Ultra da série, mas saber que existe uma jovem com habilidades semelhantes à solta no mundo, e que podem haver mais, tem um potencial imenso para a mitologia da série e para suas possibilidades futuras.
Mas de volta a Indiana, em Hawikins, as coisas seguem mais ou menos da mesma forma. Quase um ano se passou desde que Will Buyers (Noah Schnapp) foi resgatado por Joyce (Winona Ryder) e Hopper (David Harbour) no mundo invertido, e Onze desapareceu após desintegrar o demogorgon.
Aparentemente, a única preocupação de Will e dos jovens Dustin (Gaten Matarazzo), Lucas (Caleb McLaughlin) e Mike (Finn Wolfhard) parece ser encontrar moedas para torrar no fliperama local jogando Dragon's Lair, Dig Dug e Centopede.
Aparentemente...
Mike segue tentando contatar Onze através dos canais de rádio de seu walkie-talkie, enquanto Will, conforme nós vimos ao final da temporada passada, parece estar sofrendo do que parecem flashbacks que o fazem ter a sensação de ter retornado ao mundo invertido.
Joyce segue levando seu rebento ao laboratório de Hawkins, agora dirigido pelo doutor Owens (Paul Raiser), que faz diversos exames no guri enquanto tranquiliza Hopp e Joyce a respeito de seu estado, aparentemente, apenas da boca pra fora.
Joyce, por sinal, não está apenas com o lado amargo da vida, namorando o senhor cara legal em pessoa, Bob Newby (o Sam Gamgee e ex-Goonie Sean Astin), um ex-colega do ensino médio que trabalha na Radio Shack local, Joyce tenta levar a vida mais normal possível enquanto lida com o trauma de quase perder seu filho mais novo.
O mais velho, Jonathan (Charlie Heaton), segue pajeando o irmão caçula enquanto mantém sua amizade com Nancy Wheeler (Natalia Dyer) que segue namorando Steve (Joe Keery).
Nancy, por sinal, vai sentindo cada vez mais o peso do segredo sobre a verdade a respeito do desaparecimento de Barb, especialmente após descobrir que os pais da sua amiga estão apostando tudo o que tem em tentativas de encontrar a jovem.
Enquanto Onze, conforme nós podíamos imaginar após o desfecho da primeira temporada, está vivendo sob a guarda de Hopp.
Quando dois novos alunos chegam à escola, o radical oitentista Billy (Dacre Montgomery, com direito a mullet e bigode), e a pequena Maxine (Sadie Sink), novos bagulhos sinistros começam a ocorrer na pequena cidade, com as crises de Will se tornando mais e mais frequentes, Hopper passa a receber relatos dos fazendeiros locais a respeito de envenenamentos nos campos.
Algo que pode, novamente, estar ligado aos experimentos do laboratório da cidade.
É bom ver que os irmãos Duffer não tiveram medo de acrescentar novos personagens a um elenco que já era bastante cheio, e o fizeram de maneira acertada.
Todos os novos jogadores no tabuleiro de Stranger Things parecem ter algo a acrescentar, ou ao menos potencial para nos deixar de pulga atrás da orelha. Enquanto Maxine parece uma grande adição ao quarteto de protagonistas nerds, e Billy e o doutor Owens parecem potenciais antagonistas, o Bob de Sean Astin parece gente-boa demais pra ser verdade, e eu não me surpreenderia se ele fosse um agente do Laboratório de Hawkins infiltrado na família Buyers.
A série consegue acrescer esses novos personagens sem deixar os que já conhecíamos no status quo, dando a todos espaço para crescer e se aprofundarem.
ótimo começo.
Que continue assim.

"-Provavelmente vai piorar antes de melhorar..."

Um comentário:

  1. Sempre gostei da séries porque são muito interessantes por que podemos encontrar de diferentes gêneros. De forma interessante, os irmãos Matt e Ross Duffer, criadores da série e diretores dos dois primeiros e dois últimos episódios da temporada, optaram por inserir uma cena de abertura com personagens novos, o que acaba sendo um choque para o espectador, que esperarava reencontrar de cara as queridas crianças. Desde que vi o elenco de Stranger Things imaginei que seria uma grande produção, já que tem a participação de atores muito reconhecidos, Pessoalmente eu irei ver por causo do actor Charlie Heaton, um ator muito comprometido (Acabei de ver os Filmes de Charlie Heaton para uma tarde de lazer é uma boa opção.), além disso, acho que ele é muito bonito e de bom estilo. Não posso esperar para ver a nova temporada, estou ansiosa.

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