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segunda-feira, 26 de março de 2018
Resenha Série: Jessica Jones, Temporada 2, Episódio 9: Shark In The Bathtub, Monster In The Bed
O episódio passado de Jessica Jones havia terminado com uma tentativa de assassinato e a perspectiva de que mamãe Jones fosse desmembrar mais alguém nesse capítulo.
Descobrimos, logo no comecinho de Shark In The Bathtub que o responsável pelos tiros que varreram a sede da Codinome Investigações era Pryce Cheng, que, como todos os outros personagens de Jessica Jones, é um completo escroto buscando vingança pela morte de seu amigo, estraçalhado por Alisa alguns capítulos antes.
Pryce, porém, erra todos os tiros, mostrando que, além de cagalhão, é incompetente, uma péssima combinação que leva à uma luta no corredor (claro), provavelmente a pior luta no corredor da história da Marvel/Netflix, já que é essencialmente apenas Alisa batendo Cheng contra as paredes.
Com o investigador devidamente nocauteado e amarrado numa banheira, chega o momento de Jessica contemplar as possibilidades de futuro ao lado de sua mãe homicida, com direito a Alisa fazendo um curativo na filha com uísque e fita adesiva e Jessica pensando em alguma coisa além da Balsa para a contenção de sua mãe.
As duas provavelmente passariam o capítulo todo nisso se Sônia (Victoria Cartagena), a ex-esposa de Oscar não sequestrasse Vido, o filho do zelador, tentando levá-lo pra fora do país. Isso força Jessica e Alisa a sair da sua sessão de terapia de grupo e rastrear a ex-maluca na rodoviária onde as garotas Jones fazem sua parte para manter a família Jones unida.
A coisa toda é meio boba, mas, no final das contas ajudou a estabelecer a conexão entre as Jones remanescentes e mostrar que Alisa está disposta a ficar com Jessica e fazer o que a filha faz, exceto quando ela se descontrola e quebra tudo ao seu redor, incluindo Jessica.
Enquanto isso, Trish se enterra mais e mais fundo em seu vício no inalador misterioso de Simpson. A cada novo teco na substância desenvolvida por Kozlov, a radialista fica mais obcecada com a ideia de prender "a assassina" e levar os responsáveis pelo IGH à justiça, chegando à jogar fora seu emprego no Trish Talk, que lhe parece mais e mais fútil (e é, mesmo. Quer dizer, a entrevista com a mulher que tem medo de glúten não podia vir em dia pior...).
Enquanto Trish joga sua carreira no lixo, Jeri Hogarth mostra que não aceita não como resposta, e, após soltar Shane, o curandeiro de Inez, o coage a acompanhá-la até sua casa e curá-la de sua moléstia. A verdade é que, após nove episódios, essa trama paralela de Jeri e sua doença já deu uma cansada, entretanto é importante notar que Carrie Anne-Moss está fazendo um trabalho de primeiríssima linha no espaço que lhe é concedido. Ainda assim, em um capítulo onde Jessica se mexeu e a trama toda andou, a saga de Hogarth contra ELA foi bastante aborrecida, embora não dê pra não se perguntar, caso o toque curativo de Shane funcione, será que J-Money vai deixar de ser uma das maiores vacas manipuladoras de Nova York?
Talvez o episódio mais movimentado da segunda temporada de Jessica Jones, Shark In The Bathtub, Monster In The Bed me fez pensar se parte dos flagrantes problemas de ritmo narrativo do programa não passam por falta de conteúdo pra encher treze capítulos por ano. O nono episódio da temporada preparou terreno para o que poderia perfeitamente ser um season finale muito bem ajustado, mas sabendo que ainda há mais ou menos quatro horas pela frente, é fácil antever que teremos muito filler e encheção de linguiça adiante.
Pena.
"-Trish... Você está chapada?
-Você está bêbada?
-Eu estou sempre bêbada, mas não sou cega."
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