O capítulo começa com (e é entrecortado por) vislumbres do passado do Francês, que ajudam a explicar sua obsessão em salvar Kimiko não importa a que custo. Esses flashbacks vão nos sendo mostrados conforme acompanhamos a missão dos rapazes de entrar nas instalações do Centro Sage Grove, um hospital/sanatório/asilo que Annie encontrou ao futricar nos arquivos do laptop de Tempesta, para tentar descobrir o que a Vought está tramando naquele lugar.
Eles acabam descobrindo mais do que podiam imaginar ao dar de cara com o ex-membro d'Os Sete Facho de Luz (Shawn Ashmore, o Homem de Gelo da franquia X-Men usando os poderes do Pyro...), com quem os rapazes partilham um passado repleto de rancores, e que está até o pescoço nos negócios escusos que Tempesta está supervisionando para o conglomerado industrial.
E, quando a meleca acerta o ventilador, o grupo se vê separado, com Leitinho, Kimiko e Francês presos dentro das instalações, e Annie, Bruto e Hughie precisando lidar com os problemas do lado de fora.
Os demais membros d'Os Sete aparecem menos nesse episódio, mas ainda tempos tempo para ver como o Capitão Pátria lida com um relacionamento que é menos Edipiano do que o que ele mantinha com Stillwell (aqui vai um pequeno spoiler: Não muito bem) e que Maeve usou os poderes do Profundo para tentar obter um ás no jogo que inevitavelmente terá que travar com o líder da equipe pela segurança de Elena.
Por falar no Profundo, ele aparece vagando pelo set de filmagens de A Origem dos Sete e oferecendo uma Fresca para o Trem Bala. Considerando que o velocista azul está chegando perto do fundo do poço com sua aposentadoria compulsória, não é de se surpreender que ele seja o próximo alvo da Igreja da Coletividade, especialmente agora que a organização está demonstrando seu poderio com a reformulação da imagem do herói subaquático...
Conforme eu disse ali em cima, The Bloody Doors Off não chega a ser um primor, mas, comparado ao tanto que os episódios anteriores haviam sido insatisfatórios, é um puta avanço. A ação dentro de Sage Grove é intensa e bastante divertida, com diversos super-poderes bacanas, nojentos, ou as duas coisas ao mesmo tempo (destaque óbvio para o sujeito com a "Linguiça do Amor".). O maior mérito dessa sequência de ação talvez seja o fato de que ela serve a um propósito narrativo, e não é apenas barulho tentando tornar um capítulo aborrecido menos enfadonho.
É através dos acontecimentos em Cedar Grove que temos, tanto um vislumbre do passado dos rapazes (de Francês, Mallory e Facho de Luz em especial), e uma oportunidade de ver a relação entre Annie e Bruto se aprofundar.
A subtrama da Igreja da Coletividade não parece ir a lugar nenhum, e com apenas dois episódios para o fim da temporada, eu já estou conformado com a ideia de que isso vá ser melhor explorado apenas no terceiro ano, o que eu ainda não consigo entender é que espécie de clímax nós podemos esperar agora que faltam apenas dois episódios para a série terminar e não existe nenhuma espécie de conclusão narrativa à vista...
Enfim, vamos torcer para que ao menos o nível de diversão se mantenha.
"-Todos que eu já amei estão enterrados. Mas então eu encontrei você. Nós encontramos um ao outro. E agora nenhum de nós terá que ficar sozinho novamente."
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