Não excelente, não fenomenal, não ótima...
Boa.
Ainda assim, logo que os três primeiros capítulos do segundo ano foram disponibilizados pela Amazon no seu serviço Prime Video, eu fui logo tratar de me colocar a par de onde andavam os rapazes, Os Sete, e todo mundo entre os dois grupos.
The Big Ride retoma de onde a temporada anterior terminara. Madelyn Stillwell (Elizabeth Shue) teve seu rosto carbonizado pelo Capitão Pátria (Antony Starr) que incriminou Billy Bruto (Karl Urban) pelo crime, e ainda esfregou a cara do ex-operativo da CIA na sujeira ao mostrar que sua esposa dada como morta não apenas estava viva e bem, mas também havia dado à luz o filho do super-psicopata. Enquanto Billy está sabe-Deus-onde após essa descoberta, Hughie (Jack Quaid), Leitinho (Laz Alonso), e Kimiko (Karen Fukuhara) estão escondidos com um grupo de criminosos do passado de Francês (Tomer Capon) planejando uma fuga dos Estados Unidos.
Exceto por Hughie, que não está tão seguro de seu próximo passo.
A despeito dos pepinos colossais que os rapazes tiveram que encarar na temporada anterior, ele segue em contato com Annie/Luz das Estrelas (Erin Moriarty), e não apenas no sentido "profissional" do relacionamento, conforme seu achaque por ela ter ido à uma cerimônia de premiação com Alden Ehrenreich deixa claro. Hughie e Annie ainda acreditam que podem expor a Vought se conseguirem uma amostra do Composto V para tornar o fato de a empresa criar super-heróis público e, para isso, Annie terá que cruzar seu caminho com o super-herói de quinta categoria chamado Lagartixa (David Thompson), que usa seus poderes de regeneração para propósitos bem menos nobres do que o combate ao mal...
Enquanto os rapazes pensam no que fazer da vida, o Capitão Pátria tem seus próprios planos.
Com a morte de Stillwell, o super-herói mais poderoso do mundo está crente que assumirá o lugar da executiva na gerência d'Os Sete, e deixa isso perfeitamente claro para sua pretensa chefe, Ashley (Colby Minifie). O líder do maior super-grupo da Terra planeja comandar a própria agenda, o próprio marketing e, mais do que isso, decidir quem entra e quem sai da sua equipe. Talvez por isso o choque de realidade que ele leva de Stan Edgar (Giancarlo Esposito) ao tentar barrar a entrada de Tempesta (Aya Cash) na equipe seja um golpe particularmente duro em seu colossal ego.
Tempesta, por sinal, chega ao grupo chutando a porta.
Ela faz transmissões ao vivo dos bastidores dos comerciais da equipe, tem uma presença massiva nas redes sociais e se comunica com os millenials de uma forma como nenhum outro membro da equipe é capaz, e o Capitão Pátria parece não gostar nem um pouco disso, e nem do fato de Edgar deixar bem claro que nenhum d'Os Sete é insubstituível para a Vought.
E, quando os problemas dos rapazes parecem não terem mais pra onde aumentarem, eles descobrem que estão escondidos com um potencial grupo de traficantes de pessoas que está trazendo super-terroristas para os Estados Unidos, o que os leva a um explosivo encontro com a diretora Reynor (Jennifer Esposito).
Ainda há tempo para vermos mais um pouco das desventuras do Profundo (Chance Crawford) em Ohio, e seu primeiro contato com a Igreja da Coletividade, uma instituição religiosa que promete ser capaz de devolvê-lo ao seu lugar de direito após ele atingir o fundo do poço e para Hughie e Annie começarem a divergir sobre toda a tentativa de ir à público com o Composto V além, é claro, de termos o retorno de Bruto à cena.
O segundo ano de The Boys começou bem mais movimentado do que a primeira temporada havia terminado, e isso foi uma coisa boa.
A entrada de novos personagens sem roubar em demasia o holofote dos veteranos, também foi positiva, e, de modo geral, esse primeiro episódio pareceu um bom cartão de visitas para a nova temporada, com tramas e temas bem delineados e uma narrativa sólida.
Vamos torcer para que os futuros episódios mantenham a boa média.
" -O ponto é, eu posso ser essa pessoa que ninguém acha que é incrível, mas que no fim das contas pode meio que ser incrível pra caralho."
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