Bem vindos a casa do Capita. O pequeno lar virtual de um nerd à moda antiga onde se fala de cinema, de quadrinhos, literatura, videogames, RPG (E não me refiro a reeducação postural geral.) e até de coisas que não importam nem um pouco. Aproveite o passeio.
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sexta-feira, 16 de agosto de 2013
Rapidinhas do Capita
Ruim, mesmo, é não ter senso de humor. Não saber ser descolado, não saber ser descontraído.
Ser blasé é difícil quando tu te importa demais. Quando tu te importa demais, tem tendência levar tudo à ponta de faca. É chato. A gente acaba meio que nem o Dunga. O Dunga, treinador do Inter, ex-seleção brasileira. Ele se importa demais. Tem mágoa, é desconfiado... Provavelmente é um sujeito leve e divertido em certos círculos, mas onde se sente acuado passa por grosseiro e por amargo.
Tem gente que é assim. Não sabe levar as coisas na brincadeira. Até tem uma capacidade danada de ativar um modo Foda-se poderosíssimo que te faz ver o resto do mundo como se eles fossem cupins e tu fosse o Doutor Manhattan, mas em determinadas situações isso acaba sendo mais prejudicial que benfazejo justamente porque tu é desconfiado, e porque tu te importa
Essa combinação de desconfiado, sem senso de humor que se importa e é capaz de ativar um modo Foda-se potente igual o canhão de plasma de um Jaeger é extremamente complicada porque, quando a pessoa de quem tu gosta e com quem tu te importa te diz alguma coisa ou faz alguma coisa que te desagrada e mexe com o teu desconfiômetro, tu já vem com setecentas e setenta e sete pedras na mão, escudos defletores ativados e modo Foda-se carregando pronto para lançar aquele ataque preventivo de que a tua auto-estima surrada tanto se vale cada vez que tu te olha no espelho e lembra dela.
É difícil ser assim. É complicado. Pessoas assim não sabem dar o braço a torcer, se magoam de graça, ficam de mal por longos períodos e são capazes de limar uma pessoa de sua vida por completo não importa o quanto doa sem ouvir conselhos ou promessas...
São pessoas que vão acabar muito solitárias, agarradas à uma rotina de que talvez consigam colher alguma satisfação.
Ou não...
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Ótima notícia para fãs de quadrinhos. A série Planetary, um dos melhores quadrinhos publicados nos últimos anos, voltará a ser publicada no Brasil!
A partir do terceiro trimestre a espetaculosa série de Warren Ellis (Astonishing X-Men, Authority) e John Cassaday (Astonishing X-Men, Capitão-América) volta às bancas em forma de encadernados.
A Pixel Media, única editora a publicar todos os 27 capítulos da saga, mais o crossover com o Batman, vai relançar a série nos moldes dos lançamentos norte-americanos.
Quem sabe agora eu completo a minha coleção.
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-Aí ela me disse "Mas E.T., tu tem que ver que...-
-Peraí, peraí... Ela te chama de E.T.?
-Chama...
-E isso não te incomoda?
-Não... Por que?
-Sei lá... Parece meio pejorativo...
-Hmmm. Nunca tinha pensado por esse lado...
Mas mesmo depois de pensar, ele continuou não se importando. Tanto porque, baseado na mundaneidade da condição humana, no estado do planeta, na forma como as pessoas tratam-se umas às outras, era até elogioso ser considerado algo de outro mundo...
E também porque, quando ela dizia "E.T.", ele nunca pensava no E.T. do Steven Spielberg, nem nos robozinhos de O Milagre Veio do Espaço, mas no Klaatu e no Predador... Era até lisonjeiro...
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