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quarta-feira, 31 de julho de 2013

Dia do Orgasmo

Pra série de coisas que tem dia e eu nem sabia.
Dia do orgasmo.
Vá lá, que o orgasmo é dessas coisas que merecem uma efeméride, o que me causa estranheza é entender por que o dia do orgasmo é comemorado hoje?
Quem é que liga o dia trinta e um de julho a orgasmos?
Estranho. Provavelmente há alguma explicação lógica pra data, mas eu desconheço qual seja. Como o dia surgiu, de maneira informal, na Inglaterra, país onde 80% das mulheres afirmam jamais terem experimentado um orgasmo, pode-se especular que 31 de julho tenha sido o dia em que alguma britânica frígida e sem bunda chegou lá pela primeira vez... Quem sabe?
Outra particularidade da data é, na verdade, uma dúvida:
Como se felicita alguém pelo dia do orgasmo?
Não é o tipo de data pra qual as empresas façam cartões. Nunca, na fila da livraria Saraiva, remexendo os cartões de melhoras, Natal, aniversário, dia das mães e dia dos namorados me deparei com um que lesse "Neste 31 de julho, espero que você goze até ficar sem ar.", ou um cartão dizendo "31 de julho chegou! Vamos chegar lá, também". Não... Nada do tipo.
Até porque, dia do orgasmo, deve ser tipo dia dos namorados, mas sem o sentimento. Mesmo que a data se popularizasse muito, mas muito, mesmo, eu não creio que veríamos campanhas publicitárias aproveitando o potencial comercial da data.
Dia do orgasmo não é data especial pra loja de departamentos, pra shopping, nem pra livraria. É pra sex shop, motel, e, quem sabe, a Kopenhaggen, que eu já ouvi dizer que chocolate é melhor que sexo mais de uma vez (Embora nunca tenha comido esse chocolate...).
De qualquer forma, ficam aqui meus votos de um feliz Dia do Orgasmo a todos.
E uma modesta listinha com cinco orgasmos memoráveis do cinema. Que é pra quem não for chegar lá, pelo menos se divertir vendo os outros chegarem:

Top 5 - Casa do Capita: Orgasmos no Cinema

5 - Otto e Wanda (Um Peixe Chamado Wanda, Charles Crichton, 1988)


Após seu roubo de milhões de dólares em jóias ter sido bem sucedido, Otto West (Kevin Kline, vencedor do Oscar) seduz Wanda Gershwitz (Jamie Lee Curtis) falando em italiano (?), e a leva para a cama. Ao consumar o ato, ele faz uma careta de prazer hilária, daquelas de doer a barriga de tanto rir.

4 - Nina e Lily (Cisne Negro, Darren Aronofsky, 2010)


Em meio a todo o tenso horror psicológico pelo qual Nina (Natalie Portman) passa para se tornar o verdadeiro Cisne Negro e brilhar no balé, há tempo para ela alucinar numa tórrida fantasia lésbica com sua colega de companhia, e rival Lily (Mila Kunis). Após uma noitada regada a álcool, azaração e ecstasy, as duas gatinhas se trancam no quarto de Nina e botam pra ferver até um clímax de levantar defunto.

3 - Barbarella e a Máquina Excessiva (Barbarella, Roger Vadim, 1968)


O temível doutor Durand-Durand (Milo O'shea), prestes a ter seus planos maléficos frustrados por Barbarella (Jane Fonda, no auge de sua gostosura), a emissária enviada pelo presidente da Terra para capturá-lo, consegue virar o jogo e apanhá-la. Ele a aprisiona, e prende a heroína em sua terrível invenção, a Máquina Excessiva, um aparelho capaz de matar qualquer mulher de prazer...
...Qualquer mulher, exceto Barbarella.

2 - Lynn Honeywell (Porky's - A Casa do Amor e do Riso, Bob Clark, 1982)


Entre todos aqueles adolescentes com hormônios saindo pelas orelhas, destacou-se a senhorita Lynn Honeywell (Kim Cattrall), uma treinadora de líderes de torcida que tinha a alcunha de Lassie.
Por que?
A audiência descobria na sequência em que um dos auxiliares do treinador do time de basquete da escola a levava à lavanderia, onde a senhorita Honeywell, ao chegar ao orgasmo, começava a arfar e uivar feito uma loba possuída pelo diabo.

1 - Sally Albright (Harry & Sally - Feitos Um Para o Outro, Rob Reiner, 1989)


O que é que diz das minhas habilidades como amante o fato de o meu orgasmo preferido no cinema ser assumidamente falso?
Sally Albright (Uma adorável, linda, linda, linda Meg Ryan) e Harry Burns (Billy Cristal) discutem em uma cafeteria. A certa altura ela diz que todas as mulheres já fingiram um orgasmo. Ele faz o tradicional discurso do "comigo, não. Eu notaria". E a isso segue-se o orgasmo simulado extrema e absolutamente falso de Sally, diante dos olhares atônitos dos demais clientes da cafeteria, e da expressão aturdida e constrangida de Harry.

4 comentários:

  1. Bahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh

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  2. Tem esse que é muito legal. Coisa mais bonita, mais delicada:
    http://www.youtube.com/watch?v=PU63P1eJ1YI

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  3. Pôxa, menina Laís, eu elenquei cinco orgasmos e tu me vem com quinze de uma vez só!

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