Pois é, rapaz... Eu sou do tempo em que o Superman se chamava Super-Homem, passava o desenho dos Superamigos na TV, e o Super-Homem dizia "Para o Alto, e avante", e "Isso é um trabalho para o Super-Homem".
Eu cresci com toalhas amarradas no pescoço saltando de cima de mesas e brincando com bonecos da saudosa coleção Superpowers, cheia de heróis e vilões da DC que a gente espremia as pernas e eles esmurravam com os braços...
Enfim, se hoje meu herói preferido é o Homem-Aranha, durante os anos da minha infância, o Superman reinou soberano nas minhas preferências.
Ao vê-lo revigorado por O Homem de Aço, e tendo me exposto a uma overdose do último filho de Krypton nas semanas que antecederam a pré-estreia do filme, senti-me na obrigação de continuar esse super-mês com mais um infame top-10 Casa do Capita, dedicado a alguns dos melhores e mais importantes momentos do homem de aço no seu habitat natural: Os quadrinhos.
à lista:
10 - A Morte & Retorno do Superman
(Vários, 1993)
A Morte do Superman, a bem da verdade, era uma história bem ruinzinha.
O monstro Apocalypse surgia do nada e começava a matar indiscriminadamente até ser atraído por um comercial de campeonato de luta livre (pois é...) e tomar o rumo de Metrópolis. Durante o trajeto limpava o chão com a Liga da Justiça, e finalmente era interpelado pelo Superman, com quem se engalfinhava em um combate visceral que terminava com a morte dos dois combatentes.
À trágica história da morte do herói, seguiu-se a mini-série Funeral Para Um Amigo, mostrando como o destino final do homem de aço havia refletido sobre o mundo da DC comics. E depois, O Retorno do Superman, onde após um mistério envolvendo quatro supercandidatos a Superman redivivo (Homem de Aço, Visor, Superboy e SuperCiborgue), descobria-se que o Superman verdadeiro não havia realmente morrido, mas apenas exaurido sua carga de energia solar, e apagado, mais ou menos como um celular sem bateria.
O herói, então voltava do túmulo com um penteado mullet, para recuperar seu lugar de direito no panteão dos super-heróis.
Se alguma coisa se salva n'A Morte e Retorno do Superman é a grande sacada que a saga foi pra DC comics, que vinha amargando maus resultados financeiros com o herói (na verdade com toda a sua linha...), e conseguiu transformar a sua morte em um evento dentro e fora dos quadrinhos (Até o Jornal Nacional divulgou a Morte do Superman, e o Fantástico, e o Jornal da Globo...) Golpe de mestre da editora.
Além disso, com os arranjos funerários e o mistério dos quatro Supermen, a história deixava claro o peso do herói para o universo DC e os quadrinhos em geral, numa época em que os personagens casca-grossa da IMAGE se preparavam pra tomar conta do mundo...
9 - Olho por Olho
(Joe Kelly, Doug Mahnke, Lee Barmejo, Tom Nguyen, 2001)
E falando em personagens casca-grossa e na IMAGE... Em Olho por Olho o Homem de Aço esbarra com um super grupo chamado A Elite, um time de vigilantes super-poderosos casca-grossa (e com membros bastante parecidos com personagens de quadrinhos de Authority, Wild C.A.T.S. e Transmetropolitan), que ao melhor estilo desses heróis anos 90/00 resolvem suas crises de maneira definitiva mandando seus inimigos pra cova.
Dividindo a opinião pública, que em parte aceita e até apóia seus métodos extremos, a Elite começa a perturbar o Superman, que os interpela exigindo que abandonem o combate ao mal.
Incomodados, os vigilantes liderados por Manchester Black (Um impagável líder blasé meio Spider Jerusalem, meio Jenny Sparks) chamam o último filho de Krypton para um duelo que, baseado no nível de poder da Elite, e no seu modus operandi, pode terminar em (mais uma) morte pro Superman.
Olho por Olho (uma tradução pobre e preguiçosa para o original "What's so funny about truth, justice and the american way?", O que há de tão engraçado em verdade, justiça e o modo americano?, o lema do Superman na era de prata.) retrata o papel do homem de aço num mundo dominado por um senso torto de moralidade, onde matar indiscriminadamente é passível de aplauso, e onde agir certo nos torna caretas, além de mostrar que, mesmo a paciência do maior escoteiro dos quadrinhos, tem seus limites.
8 - A Saga da Supergirl
(John Byrne, 1988)
Em um universo paralelo gerado pelo Senhor do Tempo chamado Universo Compacto, o bondoso cientista Lex Luthor inadvertidamente libertou três criminosos kryptonianos da Zona Fantasma.
Zaora Hu-Ul, Quex-Ul, e o general Zod, três genocidas espaciais, surgem na Terra compacta com os mesmos poderes do Superman, e imediatamente começam uma onda de chacina e caos.
Em desespero, o Lex Luthor compacto cria uma Supergirl a partir de uma substância chamada protomatéria e a envia à nossa dimensão para tentar encontrar o Superman e impedir a extinção da vida em seu planeta.
O Homem de Aço e a Supergirl viajam à dimensão compacta, e lá o Superman confronta os três vilões, que já causaram cinco bilhões de mortes ao destruir a atmosfera do planeta.
Com muito esforço, o Superman consegue remover os poderes dos criminosos com Kryptonita Dourada, mas, ao ser confrontado por seus inimigos, que juram que irão recuperar seus poderes e encontrar uma forma de viajar à sua dimensão, o Superman resolve matá-los por exposição à kryptonita verde.
Era a despedida de John Byrne dos títulos do Superman.
O escritor, responsável pela reformulação pós-crise do último filho de Krypton, resolveu mostrar de onde vinha a resistência pétrea do Superman em tirar vidas ao torná-lo um assassino relutante. Para muitos, uma tremenda pisada na bola de Byrne, essa história mostrava um importante aspecto da construção do mito do Superman, ao justificar a sua piedade praticamente infinita com uma experiência traumática em que se viu no papel de juiz, júri e carrasco.
7 - O Legado das Estrelas
(Mark Waid, Leinil Francis Yu, 2003)
Mark Waid, de O Reino do Amanhã (chegaremos lá), juntou-se ao artista Leinil Francis Yu em 2003 para conceber mais uma origem do Superman, substituindo aquela imaginada por John Byrne em 1986 (chegaremos lá, também).
Na versão de Waid o Superman é um jovem repórter freelancer que viaja pelo mundo conhecendo seus povos, suas culturas e suas mazelas, sem nenhuma ideia concreta de sua herança kryptoniana, exceto arquivos ininteligíveis encontrados no foguete que o trouxe à Terra.
Criando a persona desastrada de Clark Kent, Superman viaja a cidade de Metrópolis decidido a se tornar uma força para o bem do mundo, e enquanto encontra seu espaço entre os homens, tem de lidar com uma ameaça familiar, seu amigo dos tempos de adolescência em Smallville: Lex Luthor.
Mesmo com o que, pra mim, é uma tremenda pisada na bola, a retomada da relação pré-Metrópolis de Luthor e Clark (Luthor, um supra gênio não é capaz de reconhecer seu amigo de infância Clark Kent em Superman?), O Legado das Estrelas acrescenta à origem do Superman um elemento humano bastante interessante ao mostrar a formação do caráter de Clark como um cidadão do mundo antes de um messias alienígena.
Mesmo se a ação da história e o elemento de formação não fossem interessantes, apenas a sequência em que Lara e Jor-El, veem Kal-El crescido e poderoso na Terra, através de uma fenda temporal instantes antes da destruição de Krypton já valeria a leitura.
6 - O Homem de Aço
(John Byrne, 1986)
Crise nas Infinitas Terras tinha feito mais do que apenas ajeitar a bagunçada cronologia da DC Comics. Tinha dado carta branca à editora para que reformulasse, do zero, seus principais super-heróis.
Batman teria a espetacular Ano Um, por Frank Miller e David Mazzuchelli, a Mulher-Maravilha se tornaria uma autêntica amazona grega pelas mãos de George Pérez, e o Superman renasceria pelas mãos de John Byrne na mini-série O Homem de Aço.
O escritor de origem britânica mudou totalmente a versão pré-crise do herói, com poderes comparáveis aos de um deus, e absolutamente indestrutível.
O Superman de Byrne era um homem de criação comum, com poderes incríveis, que tinha medo das reações do mundo ao que era capaz de fazer, e que apesar de saber que devia usar seus dons para o bem, não sabia exatamente como fazê-lo.
Ele era infinitamente mais humano e falho do que sua encarnação prévia, capaz de pequenos desvios de caráter, como usar seus poderes para jogar futebol americano, ou conseguir o emprego no Planeta Diário ao apresentar uma entrevista consigo mesmo, mas já era o maior herói da Terra, mesmo que ainda estivesse procurando seu lugar no mundo.
Byrne tornou Lois Lane uma intrépida repórter, independente e bem sucedida, muito diferente da dama em apuros original, transformou Krypton em um mundo frio e amoral, e ainda fez a versão mais bacana de Lex Luthor, como um empresário brilhante e inescrupuloso, cheio de recursos e que morria de inveja de Superman.
No final das contas, à despeito de escorregadas como a ausência da Fortaleza da Solidão, Byrne edificou o que talvez tenha sido uma das interpretações mais espertas do Superman, ao torná-lo uma parábola ao imigrante que chega aos EUA e encontra o sucesso, e mostrar que sob a capa, existia um sujeito com esperanças e medos, que mesmo Super, era um homem de verdade.
5 - O Reino do Amanhã
(Mark Waid, Alex Ross, 1996)
O mundo mudou.
Os heróis tradicionais da Liga da Justiça abdicaram de seus afazeres após a aposentadoria de Superman, que afastou-se da humanidade depois de o vigilante super-poderoso Magog assassinar o Coringa e ser absolvido por demanda popular.
Enquanto um número cada vez maior de meta humanos super poderosos irresponsáveis e despreparados toma as ruas das cidades da Terra, Lex Luthor e a Frente de Libertação Humana planejam um golpe para retomar o poder.
Nesse cenário preparado para a catástrofe, um envelhecido Superman é retirado de sua aposentadoria para mostrar à humanidade que ainda existem heróis de verdade.
O Reino do Amanhã tinha, além de uma grande história do selo Túnel do Tempo, uma sacada brilhante a respeito de como o Superman se via no mundo:
A história de Waid e Ross mostrava um Superman que era, em certa medida, vaidoso. E que desgostoso por ter falhado em influenciar a humanidade como seu maior campeão e norte moral, afastava-se dela, voltando à ativa apenas após a Mulher Maravilha o coagir a fazê-lo.
O roteiro emocionante de Waid, a arte espetaculosa de Ross e o glorioso quebra pau final garantem a diversão, que só aumenta na versão que termina com a Mulher Maravilha, Batman e Superman se encontrando para jantar em um restaurante temático.
4 - Para o Homem que Tem Tudo
(Alan Moore, Dave Gibbons, 1985)
Vinte e nove de fevereiro. Batman, Mulher-Maravilha e Robin (Jason Todd) vão à Fortaleza da Solidão para comemorar o aniversário de Superman levando seus presentes. Ao chegarem ao refúgio do homem de aço, o encontram em estado vegetativo, com uma imensa planta alienígena presa ao peito.
Enquanto se perguntam como aquilo pode ter ocorrido, são interpelados pelo conquistador espacial Mongul, que revela que a planta, chamada Clemência Negra, é um simbionte alienígena, que se alimentará da bioaura do Superman enquanto o coloca em um estado comatoso onde ele desfrutará de uma ilusão extremamente vívida de seu mais profundo desejo.
Essa ilusão, no caso, mostrava Kal-El, casado, pai de dois filhos, trabalhando no departamento de geologia de Krypton, um planeta que jamais explodira.
Conforme se aprofunda no devaneio, porém, Superman vai, aos poucos, percebendo que não é real, e começa a questionar o que está havendo. O quadro em que ele pede desculpas a seu filho, Van-El, por acreditar que ele não é real, é tocante, e quando Batman remove o parasita alienígena do peito de Superman, e ele emerge de sua ilusão como um deus enfurecido avançando contra Mongul, é épico.
O grande diferencial de Para o Homem que Tem Tudo, porém, é a forma que Alan Moore encontrou para retratar o peso que ser o farol de moralidade da Terra deposita sobre os ombros de Superman.
Seu maior desejo era viver em Krypton, onde ele não teria os super poderes que, na Terra, o forçam a atuar como um messias. Ele viveria uma vida simples, cheia de percalços, mas mundana, onde poderia ser apenas um homem cuidando de sua família e praticando um ofício sem ter que lutar a cada dia para defender a humanidade.
Clássico absoluto.
3 - O Que Aconteceu ao Homem do Amanhã?
(Alan Moore, Curt Swann, George Pérez e Kurt Schaffenberger, 1986)
Crise nas Infinitas Terras apagaria toda a cronologia da DC. A continuidade vigente dos anos 60 até 1986 seria interrompida e retomada do zero.
Uma das formas de homenagear essas décadas de histórias que seriam apagadas, foi, para o editor Julius Schwartz, produzir o que seria a última história do Superman.
Alan Moore, já um gênio e grande admirador do personagem, teria se oferecido para realizar o trabalho (E ameaçado Schwartz com assassinato se não fosse o escolhido para o projeto).
Com Moore, o desenhista Curt Swann e os arte-finalistas George Péres e Kurt Schaffenberger a bordo, surgiu essa pérola reluzente das histórias em quadrinhos.
O Que Aconteceu ao Homem do Amanhã mostra Lois Lane sendo entrevistada por um jovem repórter do planeta fazendo uma matéria comemorativa sobre os dez anos do afastamento do Superman.
Lois, agora casada com um sujeito chamado Jordan Elliot, conta, então, como foi que os maiores inimigos do Superman começaram a atacá-lo com uma violência sem precedentes, matando inúmeras pessoas, expondo sua identidade secreta, e fechando um cerco brutal à sua Fortaleza da Solidão que culminou com a morte de Jimmy Olsen, Lana Lang, Krypto, Lex Luthor, Brainiac, o Homem Kryptonita e do grande artífice de todo o plano, Sr. Mxyzptlk, assassinado pelo Superman, que arrasado pela morte do vilão, expõe-se à kryptonita dourada, abdica de seus poderes, e sai sem rumo pelo ártico para encontrar seu fim.
Ou, ao menos é isso que parece...
Nessa história Alan Moore deu mostras de porque é Gênio com "G" maiúsculo.
Ora tocante, ora tensa, ora "apenas" divertida, O Adeus (título de 2003) era uma pungente declaração de amor incondicional de Moore à era de prata dos quadrinhos, e um desfile de seu conhecimento quase enciclopédico da mitologia do Superman e de sua capacidade de assombrar contando uma história que fechava com uma chave de ouro tão pesada quanto aquela da Fortaleza da Solidão, a cronologia até então estabelecida do personagem.
Obrigatória.
2 - Grandes Astros - Superman
(Grant Morrison, Frank Quitely, Jamie Grant, 2005)
Grant Morrison conseguiu o que parecia impossível. Enquanto todas as boas histórias do Superman tentavam fragilizar o personagem enchendo-o com dúvidas e falibilidade típicas da humanidade, ou reduzir seus poderes quase infinitos para torná-lo mais identificável, o escocês foi na contramão de tudo isso na hora de escrever Grandes Astros - Superman.
O Superman de Morrison é um Deus desde o primeiro quadro em que aparece, após a origem do herói ser relembrada numa (brilhante) página de quatro quadrinhos, voando de braços abertos e peito estufado rumo à superfície do Sol, enfrentando um asqueroso clone de Lex Luthor e salvando os cientistas do P.R.O.J.E.T.O. do Dr. Leo Quintum de uma detonação ao redor do astro-rei.
Desde ali fica claro, o Superman é infalível.
O herói, porém, descobre que a superexposição à radiação solar causou em seu corpo um tipo de overdose. O excesso de energia começa a causar uma reação adversa em sua estrutura celular, e irá matá-lo em pouco tempo.
De posse dessa informação, começa uma espetacular jornada ao melhor estilo Os Doze Trabalhos de Hércules, com o Superman preparando o mundo para viver sem ele (chegando inclusive a criar uma realidade sintética muito parecida com a nossa para monitorar a evolução de uma humanidade sem super-seres.), enquanto se prepara para o fim.
Com a fortaleza da Solidão mais fabulosa, a Lois Lane mais apaixonante, o Luthor mais odioso, o Jimmy Olsen mais porra-louca e o Superman mais abnegado, generoso e estoico de todos os tempos, Morrison, Quitely e Grant construíram um clássico instantâneo que figura facilmente no topo de qualquer lista dos melhores quadrinhos publicados na primeira década dos anos 2000.
Bravo.
1 - Superman - As Quatro Estações
(Jeph Loed, Tim Sale, 1998)
O texto da primeira página de Superman - As Quatro Estações, após algumas páginas de créditos com fotos da infância de Clark na forma de um álbum antigo, já é de dar um nó na garganta:
"As pessoas o chamam de 'homem de aço' hoje em dia. Ele deve ser a pessoa mais famosa do mundo... Não que esteja interessado em fama. 'Capaz de saltar altos edifícios.', 'Capaz de mudar o curso de grandes rios.', 'Mais rápido que uma bala.'. Nós sabíamos que ele era especial... Mas Acredite se quiser (...) houve um tempo, antes de tudo isso... Quando ele era apenas... O filho de um homem.".
Jeph Loeb e Tim Sale uniram forças novamente para mergulhar em um ano da vida do Superman, da primavera em que ele deixa Smallville, até o inverno em que ele retorna a Metrópolis, mostrando o efeito do mito do Superman na vida das pessoas através do ponto de vista de Jonathan Kent, Lois Lane, Lex Luthor e Lana Lang. Cada um narrando um dos quatro capítulos da história.
Essa narração, aliás, talvez seja o ponto (mais) alto de Superman - As Quatro Estações. Se a ótica de Lois Lane, intrigada com a ideia de um homem que "pode fazer qualquer coisa, e escolhe ajudar todo mundo" é ótima, e o ponto de vista de Lex Luthor, que vê sua vida como uma história de amor entre Metrópolis e ele, e o Superman como um amante da cidade, é extremamente bem sacado, é de marejar os olhos ver Jonathan Kent e Lana Lang, ambos conhecedores da identidade secreta do herói, mostrando seus pontos de vista sobre a vida de Clark antes e depois do Superman.
Tomando como base a origem do Superman de John Byrne, e mergulhando de cabeça na faceta mais humana do personagem, apresentado-o de forma brilhante como alguém deslocado, não apenas como um alienígena na Terra, mas também como um caipira na cidade grande, As Quatro Estações é provavelmente o melhor trabalho de Loeb e Sale ao lado de Homem-Aranha - Azul, e mostra que o Superman não precisava de mil novas origens, reboots e reformulações, mas apenas, de um ponto de vista mais humano pra voltar a ser o maior dos heróis.
Nas palavras de Lana Lang:
"Para entender o homem de capa capaz de voar... Só precisei conhecer o Clark."
Irretocável.
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