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quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Top 10 Casa do Capita: Filmes Natalinos

Ah, o Natal... Essa época mágica em que a caridade e a fraternidade ganham os corações dos homens levando alegria e solidariedade à todas as pessoas... Pena que não é bem assim que funciona...
De qualquer forma, é a minha época favorita do ano, eu adoro a troca de presentes, o clima festivo, as comidas, e, claro, os filmes que ajudam a criar essa atmosfera gloriosa de confraternização entre os homens.
Para celebrar mais um feriado, que tal outro infame top-10 Casa do Capita, dedicado àqueles que são, na opinião desse humilde escriba, os melhores filmes natalinos do cinema?
Com desejos de um FELIZ NATAL PRA TODOS, à lista:

10 - Esqueceram de Mim (Chris Columbus, 1990)


O estrondoso sucesso do ano de 1990 que lançou a meteórica carreira de Macaulay Culkin era uma fofa história infantil de Natal.
O pequeno Kevin (Culkin), esquecido em casa por sua família durante os feriados de final de ano, acreditava que havia feito seus pais, tios e primos desaparecerem com um desejo de Natal, e curtia às ganhas a liberdade de estar sozinho em casa, pelo menos até os dois ladrões trapalhões interpretador por Joe Pesci e Daniel Stern começarem a tentar invadir a residência do moleque.
Repleto de uma ingenuidade que, hoje em dia, torna o filme quase idiota, Esqueceram de mim rendeu três sequências, e alavancou a carreira de Chris Columbus, diretor do filme que, anos mais tarde, estaria à frente de Harry Potter & a Pedra Filosofal.

"Eu fiz minha família desaparecer! ... Eu fiz minha família desaparecer...?"

9 - Duro de Matar (John McTiernan, 1988)


Como assim, Duro de Matar não é um filme de Natal?
O filme é puro Natal, motherfucker. Os terroristas/ladrões de Hans Grüber (Alan Rickman) invadiam o Nakatomi Plaza em plena festa de fim de ano da firma, acendendo o estopim para o que se tornaria o mais sensacional filme de ação jamais feito.
John McLane (Bruce Willis) de pés descalços, inferiorizado em número e poder de fogo precisa contar com sua astúcia para manter os reféns vivos, impedir Grüber e sua trupe de escaparem com milhões de dólares em títulos ao portador, e salvar o Natal.

"Agora eu tenho uma metralhadora, ho, ho, ho"

8 - Batman - O Retorno (Tim Burton, 1992)


Como assim, Batman - O Retorno não é um filme de Natal?
A segunda incursão de Tim Burton à lenda do cavaleiro das trevas (e que era o melhor filme do morcegão até Batman Begins) é uma sombria trama de Natal, em que Oswald C. Cobblepot, o Pinguim (Danny DeVitto) é manipulado pelo corrupto industrial Max Shreck (Christopher Walken) para tomar Gotham City, enquanto Selina Kyle, a Mulher-Gato (Michelle Pfeiffer), planeja a própria vingança tornando a cidade uma praça de guerra a menos que o Batman (Michael Keaton) possa impedir.

"-Um beijo embaixo do visgo. Visgo pode ser fatal se ingerido, sabia?
-Um beijo pode ser ainda mais mortal... Se você for sincera."

7 - Milagre na Rua 34/De Ilusão Também se Vive (Les Mayfield, 1994/George Seaton, 1947)


Escolha a versão que quiser, pois qualquer uma das duas é um clássico absoluto e atemporal do Natal.
A história da pequena Susan Walker (Mara Wilson/Natalie Wood) que aos seis anos de idade não acredita em Natal e muda de opinião ao conhecer um Papai Noel de loja de departamentos (Edmund Gwenn/Richard Attenborough) que a convence da verdade por trás do feriado até ser internado como louco por acreditar ser o verdadeiro Bom Velhinho, algo que mantém até mesmo no tribunal, é uma daquelas fitas que deveria repetir anualmente na época das festas, mas que, como todos os clássicos de Natal, anda meio esquecida. Uma pena.
Com atuações especiais, particularmente dos Papais Noéis Gwenn e Attenborough, Milagre na Rua 34 é uma experiência emocionante, feita sob medida pra embalar o dia 25 de dezembro.

"Oh, o Natal não é apenas um dia, é um estado de espírito... E é isso que tem mudado. Por isso eu estou feliz por estar aqui, talvez eu possa fazer algo a respeito."

6 - O Estranho Mundo de Jack (Henry Selick, 1993)


Jack Skellington (Chris Sarandon), é o rei de Halloween Town está cansado. Após anos e anos e anos de Dia das Bruxas, Jack não aguenta mais o tédio da festa.
É durante essa crise que ele acidentalmente esbarra com a Christmas Town, e aprende o conceito de Natal.
Maravilhado com quela nova e estranha festividade, Jack retorna à sua cidade para convencer morcegos, vampiros, zumbis e fantasmas a ajudá-lo a recriar o novo feriado, cujo conceito Jack não entendeu lá muito bem...
O musical animado de Henry Selick, produzido e co-escrito por Tim Burton (erroneamente creditado como diretor do filme por todo mundo, incluindo por mim) é uma deliciosa fábula sombria (ah, vá?) sobre sonhos e sobre a grama do vizinho sempre parecer mais verde, um dos grandes filmes da carreira do diretor, e um divertidíssimo clássico natalino.

"Só porque eu não vi, não eur dizer que eu não acredite."

5 - O Conto de Natal dos Muppets (Brian Henson, 1992)


Existem tantas versões de Um Conto de Natal de Dickens, que é até difícil contabilizar todas.
A mais recente, de Robert Zemeckis estrelada por Jim Carrey e Gary Oldman é, provavelmente, a mais fiel e a melhor produzida, entretanto, a minha favorita, é essa, estrelada por Michael Caine como Ebenezer Scrooge, e com os Muppets interpretando os demais papéis (Caco como Bob Cratchitt, Piggy como Emily Cratchit, Gonzo como o próprio Charles Dickens, narrador do conto...).
A visão de Brian Henson do Conto de Natal mistura o drama e a ternura da história original de Dickens com o humor anárquico dos Muppets em uma deliciosa comédia de Natal que merecia ser mais assistida, além do mais, Michael Caine, contracenando com marionetes, cantando e entregando o que talvez ainda seja o melhor Scrooge do cinema, é coisa sublime demais pra ser escanteada.

"-Por que você duvida de seus sentidos?
-Porque qualquer coisinha pode afetá-los. Uma pequena desordem estomacal pode torná-los traiçoeiros. Você pode ser um pouco de carne mal digerida, uma bolha de mostarda, um naco de queijo. Sim. Há mais "molho" do que "morto", sobre você.
-"Mais molho do que morto"?
-Que trocadilho terrível. De onde você tira essas piadas?
-Deixe a comédia para os ursos, Ebenezer."

4 - Simplesmente Amor (Richard Curtis, 2003)


Mais do que "A comédia romântica definitiva", o filme de Richard Curtis, mesmo criador de Quatro Casamentos e um Funeral e Um Lugar Chamado Nothing Hill, é uma divertida e adorável história de Natal.
Conforme a época das festas se aproxima a vida de todos os inúmeros personagens do filme convertem em direção aos seus sonhos e desejos de amor, seja romântico ou familiar, rumo à uma apoteótica noite de Natal.
Repleto de humanidade, sátira e até algumas lágrimas, a história dos personagens mantém a gente fixado na tela torcendo para que cada um deles consiga o que quer:
Simplesmente amor.

"-Nós precisamos da Kate, precisamos do Leo. E precisamos deles agora."

3 - Um Duende em Nova York (John Favreau, 2003)


A história de Buddy (Will Ferrell), um bebê abandonado em um orfanato que acaba caindo no saco de brinquedos do Papai Noel e sendo levado acidentalmente para o Pólo Norte onde é criado pelos elfos até se tornar adulto, descobrir que é humano, e ir à Nova York procurar seu pai, Walter Hobbs (James Caan), um tremendo escroto sem coração que está na lista dos malvados é divertidíssima, tocante e natalina até não poder mais.
Filme que deu o pontapé inicial da carreira de Will Ferrell fora do Saturday Night Live é daqueles pra ter o DVD separado na estante pra colocar pra rodar todo o dia 24 de dezembro e dar umas boas risadas em clima de bom velhinho.

"-Por que você está sorrindo assim?
-Eu só gosto de sorrir. Sorriso é meu favorito."

2 - A Felicidade Não se Compra (Frank Capra, 1946)


George Bailey (James Stewart) é um homem generoso e diligente, porém, após seu tio perder 8 mil dólares cruciais para sua empresa, a única coisa que impede o pérfido magnata Sr. Potter de tomar o controle de toda a cidade de Bedford Falls, George percebe que será responsabilizado pelo desvio, e preso.
Acreditando que sua esposa e filhos estariam melhores se ele estivesse morto, George se prepara para cometer suicídio na véspera do Natal, mas é impedido pela visita do anjo Clarence (Henry Travers), que o leva por uma jornada no que seria o mundo se George jamais tivesse existido.
Clássico natalino máximo, o longa de Frank Capra foi indicado a 5 Oscar, e é um dos filmes que uma pessoa que gosta de cinema não deveria passar a vida sem assistir pelo menos uma vez.

"-Você percebe, George, você teve uma vida realmente maravilhosa. Você não vê que jogá-la fora seria um tremendo erro?"

1 - O Grinch (Ron Howard, 2000)


Não tem pra ninguém. A história de como o tenebroso Grinch (Jim Carrey) odeia o Natal, feriado preferido de Quemlândia, e planeja destruir a festa para todos os quens até ter seu coração tocado pela pequena Betty-Lou Quem (Taylor Momsen) é o mais maneiro e tocante de todos os clássicos de Natal.
A medonha criatura verde e peluda interpretada por um Carrey irreconhecível graças à maquiagem brilhante de Rick Baker é o protagonista do meu clássico natalino preferido, filme que, esta noite, eu certamente irei estar assistindo enquanto devoro um grande pássaro de Natal, e espero o momento de trocar os presentes.

"O Grinch não era legal. Era um bicho muito grande, muito verde, muito feio e muito mau...""

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