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segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Resenha DVD: O Exterminador do Futuro - A Salvação.


Nesse final de semana, como já tinha dito, resolvi rever filmes em DVD, Star Trek foi o primeiro, agora vamos falar do segundo: Exterminador do Futuro - A Salvação, o T-4.

Todo mundo sabe que os dois primeiros filmes da série cinematográfica são excepcionais. O primeiro um misto de ação e suspense onde a delicada Sarah Connor interpretada por Linda Hamilton (Com um corte de cabelo tenebroso.) é ameaçada pelo andróide assassino vindo do futuro, encarnado com perfeição por Arnold Schwarzennegger enquanto é protegida por outro viajante do tempo, Kyle Reese (Michael Biehn.), que explica que o andróide T-800 veio do futuro para matá-la, impedindo-a de dar á luz John Connor, futuro líder da resistência humana na guerra contra as máquinas da Skynet.

O segundo é o filme de ação definitivo, com Schwarzennegger repetindo o papel do andróide T-800, mas agora protegendo o jovem John Connor (Edward Furlong.) e Linda Hamilton (Já não mais a mocinha delicada do primeiro filme, e evocando um aura neurótica de veterano do Vietnã.), alvo de um modelo mais avançado de andróide, o T-1000 interpretado por Robert Patrick.

Então tivemos um terceiro filme, Exterminador do Futuro 3 - A Rebelião das Máquinas, na fita John Connor já é um jovem adulto (Nick Stahl), sua mãe, Sarah, está morta, e a ameaça da Skynet foi neutralizada. Ou não. Um novo tipo de exterminador, a T-X interpretada por Kristanna Loken, vem do futuro para eliminar os futuros líderes da rebelião humana enquanto um novo T-800, interpretado novamente pelo Governator Schwarza, retorna para proteger Connor e sua futura esposa, Kate Brewster (Claire Danes.). Á despeito do avanço técnico que permitiu efeitos especiais sensacionais no longa, o filme, apesar de movimentado e divertido usa demais um tom de comédia, criando um resultado irregular, logo não era consenso entre os fãs que um quarto longa devesse existir, por vários motivos.

James Cameron saltara fora da série, entregue á Linda Hamilton no divórcio do casal, á tempos, Schwarzennegger agora se dedicava á vida política no governo da Califórnia, o terceiro filme, de Jonathan Mostow, não chegou á empolgar a crítica e o público, e havia uma (Bacana) série de TV esculhambando a já complexa cronologia da série de cinema, além disso houve um imbróglio envolvendo os direitos da produção.

Mas os executivos de Hollywood não resistem á uma fórmula consagrada, e resolveram mandar tudo lá pra casa do Capita e investir 200 milhões de dólares em uma continuidade pra série, mesmo sem Schwarza.

O diretor McG, dos lastimáveis As Panteras e As Panteras Detonando ficou a cargo do serviço e eis que temos T-4:

O filme se passa em 2018, a guerra entre humanos e máquinas é lutada em um mundo devastado pelos ataques nucleares da Skynet, e John Connor (Christian Bale) se vê entre o papel de messias e de pirado.

Ao mesmo tempo, um homem (Sam Worthington.) acorda 15 anos depois de doar seu corpo á ciência e ser executado na prisão, seu nome é Marcus Wright, e ele não sabe o que aconteceu durante o tempo em que esteve hibernando.

Os caminhos de ambos seguem paralelos enquanto os planos da resistência humana para implementar um ataque total á Skynet esbarram no paradoxo enfrentado por Bale:
Seu futuro pai, Kyle Reese (Anton Yelchin), foi aprisionado pela Skynet, e o ataque á base das máquinas pode significar a morte de Reese e a inexistência de Connor, único homem que pode liderar os humanos á vitória.

Pra não entregar nenhuma surpresa para quem não viu o filme, Connor, mesmo sem confiar em Marcus é obrigado á trabalhar com ele para libertar Reese e garantir que a história para a qual Sarah o preparou venha á existir.

O resultado é interessante, o John Connor de Christian Bale é um personagem carregado, lembra bastante a Sarah do segundo longa, o que é bacana e reflete sua criação, Anton Yelchin evoca com competência o Reese vivido por Michael Biehn em 84, e Marcus Wright é um personagem bem maneiro, a ação e os efeitos especiais são ótimos, e, no geral, com certeza é melhor do que o longa anterior, que basicamente repetia a fórmula de T-2 com mais efeitos visuais, o filme, porém não foi bem de bilheterias, faturando 371 milhões de dólares no mundo, o que , para o bem ou para o mal, deve fazer com que demore até vermos Connor, exterminadores e a Skynet nas telonas de novo.

Enfim, o filme certamente vale os cinco pilas da locação e as duas horas de atenção, não vai machucar ninguém e é uma experiência divertida.


"Eu sou John Connor. Se você pode me ouvir, você é a resistência."

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