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domingo, 31 de janeiro de 2010

Top 10 Cinema: Filmes de AÇÃO!


Algum tempo atrás fiz duas listas de 10 mais, foram a de adaptações de gibis, e a de comédias. Além, claro, das listas de melhores e piores filmes de 2009.
Vamos brincar de listas de novo. Agora com uma outra categoria maneiraça:
Filmes de ação!
Antes de iniciar os trabalhos, quero deixar claro que, alguns dos filmes que vou listar podem ser categorizados em outro gênero, mas tem sequências de ação tão competentes que não poderiam, em hipótese alguma, ser impedidos de entrar na lista.
Vamos lá, então, com mais um Top-10 Casa do Capita. Enjoy:

10 - Fervura Máxima (John Woo, 1992)
O diretor John Woo, hoje em dia, pode dar a impressão de ter perdido a mão após filmes duvidosos como Códigos de Guerra e O Pagamento, porém, houve uma época em que ele era um papa dos filmes de ação.
Entre seus melhores trabalhos está Fervura Máxima (Eita, título cretino.), seu último trabalho no oriente antes de ser "importado" por Hollywood.
Na trama, nada original, o detetive Tequila (Chow-Yun Fat) é envolvido em uma trama de traição e vingança após a morte de seu parceiro durante uma investigação à uma quadrilha de traficantes de armas, nada original, mas bem conduzida o suficiente pra prender a atenção entre uma cena de ação e outra.
A trama, afinal, é o que menos importa quando estamos diante de alguns dos tiroteios mais inspirados do cinema, o primeiro, na abertura do filme, na casa de chá, e o tiroteio (Acredite!) na maternidade, são geniais.
Não faltam, claro, a cena do impasse, onde mocinho e bandido colam suas amas na cabeça um do outro, nem as pombas brancas cruzando a tela, duas marcas registradas na filmografia do diretor.
"Dê uma arma á um sujeito e ele pensa que é o Superman. Dê duas e ele pensa que é Deus."

9 - Os Caçadores da Arca Perdida (Steven Spielberg, 1981)
Indiana Jones desembarcou pela primeira vez no cinema em 1981, poucos minutos após conhecê-lo, fomos presenteados com a cena da pedra gigante rolando atrás do arqueólogo bom de briga e sem uma exata noção do perigo.
Á partir dali, somos colocados numa montanha russa de cenas de encher os olhos e tirar o fôlego que vão da cena da pedra até a invasão ao submarino alemão, passando por tiroteios com os nazistas na cantina de Marion Ravenwood, lutas com um gigantesco mecânico alemão enquanto as hélices de um avião dançam perigosamente ao redor dos antagonistas, e perseguições automobilistícas regadas á adrenalina.
"Não é a idade, doçura, é a quilometragem."

8 - Aliens - O Resgate (James Cameron, 1986)
Alien - O 8º Passageiro, de Ridley Scott era um suspense tenso vestido de ficção científica, que mostrava a tenente Ellen Ripley (Sigorney Weaver, linda de tão estranha.) presa na espaçonave Nostromo com o mortífero alienígena que matava, um á um, os membros da tripulação.
Quando James Cameron põs as mãos na segunda parte da franquia, provavelmente pensou que não dava pra superar o suspense do primeiro filme. O que ele fez, então? Mudou tudo.
Saiu o suspense de vislumbres rápidos de Scott, e entrou a ação sem freios onde a tensão não estava no fato de não saber onde estava o perigo, mas sim no fato de ele estar em toda a parte.
Weaver retorna ao papel de Ripley, despertada de sono criogênico de 57 anos e convidada para servir de consultora á equipe de fuzileiros que vai ao planeta LV-426 descobrir o que houve com os colonos do local.
Ao chegarem, se deparam com uma infestação de aliens com uma única sobrevivente, a menina Newt.
O filme é repleto de sequências de ação tensas de fazer roer as unhas, na melhor delas Ripley veste um traje empilhadeira para enfrentar a rainha Alien.
"Eu não sei que espécie é pior, Burke. Você não vê eles foderem uns aos outros por causa de uma maldita porcentagem."

7 - O Ultimato Bourne (Paul Greengrass, 2007)
Desde o primeiro filme da série do espião desmemoriado criado na literatura por Robert Ludlum nós meio que sabíamos que aquele era um herói de ação interessante.
Se o primeiro filme, dirigido com mão meio pesada por Doug Liman, era apenas um filme de ação bem intencionado com algumas sequências de ação memoráveis (A perseguição de carros em Paris, a luta de Bourne com Castel...), a segunda parte, A Supremacia Bourne, já de Greengrass, era um filmão que além de excelentes sequências de ação mostrava um personagem crível e frágil, á despeito de todos os prodígios que era capaz de realizar.
Foi, porém, na terceira incursão de Bourne nas telonas que vimos até onde ia a habilidade de Bourne de fazer coisas espetaculares nas mãos do diretor britânico.
Fosse dando um nó na CIA em plena estação Waterloo, em Londres, fosse numa insana correria á pé pelos telhados do Marrocos, fosse enfrentando Dash e sua navalha usando uma toalha como arma(Aliás, isso é recorrente nos filmes de Bourne, no primeiro, uma bic contra uma faca de luta chinesa, no segundo, uma revista enrolada contra uma faca de cozinha.), ou em uma genial perseguição automobilística nas ruas de Nova York, nós seguimos o espião amnésico sem desgrudar os olhos da tela nem sair da ponta da cadeira imaginando se ele conseguirá escapar da programação de Treadstone, se sobreviverá, se conseguirá, enfim, descansar de novo.
Tudo isso orquestrado com maestria por Greengrass, auxiliado por um elenco de personagens secundários ótimos com intérpretes idem, e encerrando com a trilha já clássica de Moby. "Extreme ways are back again, extreme places i don't know..."
"Olhe só... Olhe tudo que eles te fazem dar..."

6 - Máquina Mortífera (Richard Donner, 1987)
Martin Riggs é um sujeito problemático. Autosdestrutivo, alcoólatra, instável, suicida em potencial. Uma ameaça ambulante com uma arma e um distintivo.
Roger Murtaugh é um tira boa praça. Prestes á se aposentar ele já pensa mais em pescarias e nos estudo dos filhos do que em investigações e tiroteios.
Obrigados á trabalharem juntos, acabam envolvidos em uma investigação de suicídio que os leva a cruzar o caminho de uma quadrilha de traficantes formada por ex-soldados do vietnã.
Riggs (Mel Gibson) e Murtaugh(Danny Glover) são tão diferentes que só podem se complementar, o roteiro de Shane Black, dirigido com a mão firme de Richard Donner (Superman - o Filme) resulta no primeiro capítulo de uma das melhores cinesséries policiais do cinema, as cenas de ação são tão competentes quanto os diálogos que, se hoje podem soar meio datados, eram maneiraços na década de 80.
"Essa é um distintivo de verdade, eu sou um policial de verdade, e essa é uma porra de arma de verdade!"

5 - O Predador (John Mctiernan, 1987)
Arnold Schwarzenegger era o astro de ação de filmes como Conan, Jogo Bruto e O Exterminador do Futuro. Havia ainda Carl Weathers, o Apolo Creed que fez purê da cara de Rocky Balboa em Rocky - Um Lutador, Jesse Ventura, estrela de luta livre da WWF, Bill Duke, o negão mal-encarado que trocara sopapos com o próprio Schwarza em Comando Para Matar, além de uma porção de outros fortões feiosos formando uma equipe de soldados de elite em missão de resgate nas florestas da Guatemala.
Era um time de meter medo em qualquer um, mas, para o Predador, o "filho da puta feio" mais temido do espaço, era apenas o equivalente á uma pelada de final de semana.
O monstro de espaço que empurrou os Aliens pro segundo lugar na lista de extraterrestres mais casca-grossa do cinema caçou sistematicamente os membros da unidade de Dutch (Schwarzenegger, surpreendentemente interpretando!) até que o militar se vê em um tenso e violento mano á mano onde o monstro é franco favorito.
O elenco bruto, a atmosfera tensa e opressiva da floresta tropical, e o monstro espacial mais maneiro do cinema sob a batuta do competene John Mactiernan fazem um clássico absoluto do cinema porrada dos anos 80.
"Se sangra, pode morrer."

4 - A Outra Face (John Woo, 1997)
John Woo entrou em holywood pela porta da fente, fez O Alvo com o então astro Jean-Claude Van Damme, depois fez A Última Ameaça, com John Travolta e Christian Slater, e, finalmente, em 1997, fez o que seria o grande filme de sua carreira nos EUA. A Outra Face mostra o agente do FBI Sean Archer (John Travolta), que caça obstinadamente o terrorista Castor Troy (Nicolas Cage), responsável pela morte de seu filho. Após uma violenta caçada humana, ele consegue capturar Troy, que entra em coma, porém Sean descobre que o bandido plantou uma bomba em algum lugar de Los Angeles, e a única pessoa, além de Castor, que conhece a localização do dispositivo, é Pollux, irmão de Troy.
Archer, então, se submete á uma revolucionária técnica de cirurgia que permite que ele personifique Troy, infiltre-se na prisão onde está Pollux, e obtenha a localização da bomba.
Porém, enquanto Archer está em missão, Castor desperta do coma, e descobrindo o que aconteceu, obriga o médico á realizar o processo nele, assumindo a identidade de Archer, seu trabalho e sua família.
Uma vez mais, as marcas registradas de Woo estão lá, a cena do impasse, com armas apontadas ao mesmo tempo, os pombos, e os toroteios belíssimamente coreografados, em especial aquele que acontece ao som de "Somewhere over the rainbow", filmaço.
"Bem, se você é Sean Archer, então acho que eu sou Castor Troy."

3 - O Senhor dos Anéis: O Retorno do Rei (Peter Jackson, 2003)
Alguém vai chiar, eu sei, que O Senhor dos Anéis não é, nem de longe, um típico filme de ação. Que ele pode ser uma aventura, um épico, talvez até um drama. Bem, meu amigo, eu digo que uma série que tem batalhas como a de Moria, do Amon-Hen, do Abismo de Helm, a luta de Gandalf com o Balrog, e a chegada de Éomer ao forte da trombeta não pode ser eliminada da disputa.
Em O Retorno do Rei, o ritmo do filme entra num cescendo ao longo das três horas e meia mais rápidas da história do cinema, á partir do momento em que os orcs tomam Osgiliath, passando pela traição de Gollum á Frodo, a luta de Sam contra Laracna, o sítio á Minas Tirith, a derrubada do portão da cidade branca, a inacreditável cavalgada final do rei Théoden à fente dos Eorlingas (Quem não sentiu, pelo menos uma ponta de vontade de gritar "morte" com os Eorlingas não tem espinha.), e chegada de Aragorn e o exército dos Mortos, até a luta no portão negro nós ficamos na ponta da cadeira roendo as unhas sem imaginar o que acontecerá á seguir. Se isso não é um senhor filme de ação, então eu não sei o que é.
"Ergam-se, ergam-se cavaleiros de Théoden! Lanças serão brandidas, escudos serão partidos! Um dia de espada, um dia vermelho ao nascer do sol! Cavalguem agora! Cavalguem agora! Cavalguem! Cavalguem por ruína e o fim do mundo!"

2 - O Exterminador do Futuro 2: O Julgamento Final (James Cameron, 1991)
Em 1984 nós conhecemos o futuro. Um futuro sombrio em que as máquinas dominavam a terra com mão de ferro(eh, eh.) e os poucos humanos que sobreviveram á guerra nuclear eram caçados de maneira impiedosa pelos exércitos infinitos do inimigo.
Desse futuro veio Kyle Reese (Michael Biehn), que protegeu Sarah Connor (Linda Hamilton), futura mãe de John Connor, líder da resistência e única esperança humana, da mais terrível arma das máquinas: O andróide T-800, um organismo cibernético composto de um endo-esqueleto mecânico coberto com tecido vivo, capaz de se passar por humano até que fosse tarde demais.
Em 1992, um novo T-800 (Arnold Schwarzenegger) foi enviado do futuro. Sua missão? Proteger John Connor (Edward Furlong) de um outro andróide ainda mais avançado:
O T-1000 (Robert Patrick).
Em uma sequência de cenas e ação, uma mais increditável que a outra (A perseguição do T-1000 de caminhão ao T-800 e John Connor, numa Harley, o resgate de Sarah, no hospital psiquiátrico, a destruição do prédio da Cyberdyne, a perseguição do T-1000 de helicóptero á John, Sarah e o T-800, numa van da polícia, a luta final na metalúrgica...) embaladas por frases que marcaram o cinema "Eu voltarei.", "venha comigo se quiser viver." "Hasta la vista, baby." Cameron produz outra pérola do cinema-pipoca. Depois de recolher o queixo, nós agradecemos.
"O futuro desconhecido se desenrola á frente de nós. Eu o encaro, pela primeira vez, com alguma esperança, porque, se uma máquina, um exterminador, pode aprender o valor da vida humana... Talvez nós também possamos."

1 - Duro de Matar (John McTiernan, 1988)
Não há como escapar. John McLane e sua desventura no Nakatomi Plaza dominado por terroristas/ladrões europeus é a quintessência do cinema de ação.
Bruce Willis emprestou um cinismo e um sarcasmo que depois virariam regra ao policial de Nova York que se vê envolvido em um roubo fantasiado de sequestro na sede da multinacional japonesa onde sua esposa (Bonnie Bedelia) trabalha em Los Angeles.
Numa época de heróis de ação que iam de peito aberto pro tiroteio e não se machucavam, exceto de raspão, McLane se esconde o tempo inteiro, se arrebenta até os cabelos, briga com as autoridades locais e salva os reféns enquanto explode o prédio e mata os capangas e Hans Grübber (Alan Rickman) sem nunca perder o humor.
"Yippee-ki-yay, filho da puta..."

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