Pesquisar este blog

terça-feira, 14 de abril de 2015

Top 10 Casa do Capita - Os Melhores Beijos do Cinema

Hoje, não, meus amigos, ontem foi Dia do Beijo.
Tu não sabia?
Nem eu.
Descobri só tarde demais, quando a meia-noite se avizinhava encerrando oficialmente o dia.
Mas beijo, assim como o orgasmo, e a água, é dessas coisas que merecem uma data especial pra ser celebrada. Beijo de toda espécie, daquele ósculo resfolegante da pessoa amada, até a bitoca meio sem jeito no jardim de infância, até aquele beijinho no dodói que as mães e avós dão "pra sarar", quem não sabe valorizar um bom beijo são sabe o que tá perdendo.
É nesse clima de bico no bico, troca de germes, saliva pra tudo quanto é lado, que eu gostaria de agradecer à Ana Carolina, minha colega da quarta série que me deu meu primeiro beijo, e também de publicar mais um infame Top-10 Casa do Capita, dedicado aos melhores beijos do cinema:

10 - Erika Eleniak e Henry Thomas - E.T. O Extraterrestre (Steven Spielberg, 1982)


O menino Elliot (Thomas), partilhando um laço telepático com o misterioso alienígena escondido em seu armário, experimenta diversas sensações enquanto o extraterreno aproveita um dia sozinho em casa. À certa altura, o fedelho, embriagado por tabela, é empolgado por seu amigo a reproduzir com uma colega (Eleniak), o beijo de Depois do Vendaval, que o alien assiste na TV em casa.
Detalhe extra-fofo: Elliot precisa escalar um colega para alcançar os lábios da pequena beldade.

9 - Kirsten Dunst e Tobey Maguire - Homem-Aranha (Sam Raimi, 2002)


Após ser salva de um bando de marginais pela intervenção bem a tempo do Homem-Aranha (Tobey Maguire), Mary Jane (Kirsten Dunst) resolve agradecer ao misterioso mascarado com um beijo invertido.
O 34,5 é provavelmente o beijo de super-herói mais famoso do cinema, recebendo prêmios e marcando para sempre uma geração.

8 - Dama e Vagabundo - A Dama e o Vagabundo (Clyde Geronimi, Wilfred Jackson, Hamilton Luske, 1955)


Os animais também amam. Ao menos nos filmes da Disney. E nenhuma demonstração de amor é maior do que oferecer a última almôndega à cachorra amada. O beijo da cocker Lady no vira-lata vagabundo, surgido através de um fio de espaguete partilhado ao acaso é dessas coisas icônicas e ternas que a gente não esquece nem séculos depois de ter visto o longa animado pela última vez no Festival de Férias.

7 - Robin Wright e Cary Elwes - A Princesa Prometida (Rob Reiner, 1987)


Tu não precisa acreditar no que eu escrevo. Deixemos que o avô (Peter Falk) que narra a história da corajosa luta de Wesley (Elwes) para reencontrar a princesa Buttercup (Wright) a seu neto (Fred Savage) te explique porque esse beijo está na lista:
"Desde a invenção do beijo houveram cinco beijos que foram classificados os mais apaixonados, os mais puros. Este aqui deixou todos eles para trás.".

6 - Scarlett Johansson e Bill Murray - Encontros e Desencontros (Sofia Copolla, 2003)


Muito mais um momento partilhado do que propriamente um beijo, o delicado ósculo trocado entre Charlotte (Johansson) e Bob Harris (Murray) dava ainda mais peso ao encontro derradeiro dos parceiros de Tóquio após palavras secretas serem sussurradas ao pé do ouvido da moçoila pelo ator veterano.

5 - Karen Allen e Harrison Ford - Os Caçadores da Arca Perdida (Steven Spielberg, 1981)


Um momento de terno romance ocorre em meio à toda a alucinante montanha russa de aventura de Indiana Jones (Ford) em sua corrida para encontrar a arca da aliança antes dos nazistas, no navio que o leva pra longe do Egito. É na cabine quando, ferido, o Dr. Jones não quer saber dos cuidados de Marion Ravenwood (Allen) que decide começar a beijar os lugares do corpo do arqueólogo que não estão doendo. Incluindo seus lábios.

4 - Deborah Kerr e Burt Lancaster - A Um Passo da Eternidade (Fred Zinnemann, 1953)


É possível que tu nunca tenha assistido a esse célebre filme de guerra, e ainda assim, seja familiarizado com a cena do beijo. O romance adúltero do sargento Milton Warden (Lancaster) e Karen Holmes (Kerr) é todo luxúria e desejo, ardendo de uma forma que nem os mares do Havaí conseguem esfriar.

3 - Vivian Leigh e Clark Gable - ...E o Vento Levou (Victor Fleming, George Cuckor, Sam Wood, 1939)


Atlanta está em chamas. O céu tinge-se de vermelho mesclando-se aos cabelos da silhueta de Scarlett O'hara (Leigh), Rhett Butler (Gable) toma-a para junto de si diante do inferno que se ergue ao fundo, proponde-lhe casamento. A sanguínea Scarlett o esbofeteia na cara por sua dissimulada presunção.
Ainda assim, eles se casam.

2 - Ingrid Bergman e Humphrey Bogart - Casablanca (Michael Curtiz, 1942)


De todos os bares do mundo, ela tinha que entrar logo no dele. Rick Blaine (Bogart) e Ilsa Lund (Bergman) tinham muita história atrás de si. E agora ela surgia em seu Café Americano pedindo que ele a ajudasse a tirar seu marido, Victor Laszlo do Marrocos e da mira dos nazistas que o perseguiam. Se é verdade que "Um beijo é apenas um beijo", também é verídico que "quando dois amantes se encontram, eles ainda dizem 'eu te amo'", já lhes diria o pianista Sam.
Clássico dos clássicos.

1 - Carrie Fisher e Harrison Ford - Star Wars: Episódio V - O Império Contra-Ataca (Irving Kershner, 1980)


Titanic, Ghost e O Diário de uma Paixão que me desculpem, mas vão ter que comer muito arroz com feijão pra chegar nesse patamar.
Quando Han Solo (Ford) está prestes a ser congelado em carbonita e enviado de presente a Jabba, o Hut, a princesa Leia Organa (Fisher) percebe que está apaixonada pelo contrabandista.
"Eu te amo", diz ela. "Eu sei.", ele responde, no momento mais romântico da história da ficção científica, e preferido pessoal deste nerd que vos fala.

Nenhum comentário:

Postar um comentário