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sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Resenha Série: Jessica Jones: I've Got The Blues


Só eu acho irritante quando um trocadilho em inglês não pode ser replicado em português como no título desse episódio de Jessica Jones?
Enfim...
Kilgrave escapou com Albert Thompson ao final do episódio anterior. Isso colocou Jessica em uma posição extremamente desagradável, obrigada a vasculhar necrotérios em busca do cadáver o velho na esperança que que a forma atroz como Kilgrave o tenha feito se matar pudessem revelar o paradeiro do vilão.
Com a ajuda de Trish, Jessica visita os necrotérios de todos os hospitais de que é capaz de lembrar, indo até o seu limite físico e mental, e além.
A exaustão a leva a ser atropelada por um caminhão(!), e finalmente sossegar o facho, descansando por algumas horas na casa de Trish antes de voltar ao batente.
Nesse ínterim nos leva a novos flashbacks, contando um pouco mais sobre a juventude de Jessica na casa da família Walker, quando ela começou a descobrir seus poderes e percebeu o quanto "Patsy" era abusada pela mãe.
Essas lembranças ajudam a sedimentar a relação de Jessica e Trish, já que é estranho imaginar duas mulheres tão diferentes sendo melhores amigas/quase irmãs, além de dar lastro para a ojeriza que Trish sente por sua mãe e mostrar à audiência uma razão bastante plausível para a fixação da radialista com os poderes de Jessica e todo o âmbito heroico do mundo da amiga.
A relativa calmaria cessa de maneira abrupta quando, ao voltar pra casa, Jessica esbarra com Simpson a procurando.
Esse encontro leva a uma violenta porradaria de Bazuca contra Jessica e Trish, que aparece e entra em modo Gata do Inferno para ajudar a amiga ferida a aguentar a pancadaria contra o turbinado policial cada vez mais Bazuca.
Essa é, disparada, a melhor luta da série até aqui. Ainda não chega ao patamar das melhores sequências de luta de Demolidor, mas mesmo assim, o estrago que Jessica, Trish e Simpson fazem no apartamento enquanto lutam é um testemunho dos super-poderes da protagonista e do quanto as pílulas vermelhas do doutor Kozlov podem ser desastrosas mesmo quando utilizadas com a melhor das intenções.
Ao mesmo tempo, Robyn (ainda ela) conversa com Malcolm dando-lhe uma ideia bastante deturpada do mundo, e tentando convencer o rapaz de que o melhor que ele pode fazer é deixar todo mundo pra lá e cuidar de si mesmo.
O décimo-primeiro episódio de Jessica Jones veio como um tipo de (relativa) calmaria antes da tempestade. Kilgrave não deu as caras em nenhum momento, mas sua presença e ameaça eram sentidos durante todo o capítulo, deixando bem claro que, não importa o quanto as coisas sem compliquem para Jessica e as pessoas que ela ama, essa série tem sua principal nêmese muito bem definida.
Resta saber como Jessica irá lidar com ele após o explosivo final do episódio.

"-E se ele pegasse alguém que você ama? Você deixaria a pessoa morrer?
-Sorte minha que eu não tenho muitas dessas..."

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