Bem vindos a casa do Capita. O pequeno lar virtual de um nerd à moda antiga onde se fala de cinema, de quadrinhos, literatura, videogames, RPG (E não me refiro a reeducação postural geral.) e até de coisas que não importam nem um pouco. Aproveite o passeio.
Pesquisar este blog
quarta-feira, 14 de agosto de 2019
Resenha Série: The Boys, Temporada 1, Episódio 7: The Self-Preservation Society
O penúltimo episódio dessa temporada de The Boys começa nos mostrando um pouco mais do passado de Billy Butcher: Como o sujeito que mais odeia Os Sete na face da Terra chegou lá.
Sua esposa, Becca, trabalhava no marketing da Vought. Podemos vê-la ao lado de seu marido em uma festa de natal da firma oito anos atrás socializando com executivos e super-heróis, incluindo o Capitão-Pátria em pessoa.
Sabendo o que soubemos no capítulo passado, é difícil não ficar um pouco enojado com o encontro dos dois na festa, ou dar um pouco de razão a Billy no que tange a seu ódio pelo maior super-herói do mundo.
Desse flashback, que reforça a posição de Butcher somos jogados ao presente quando Hughie e Annie finalmente ficam juntos. Eu mantenho que, esses dois personagens são provavelmente a maior razão para eu ter terminado de assistir a série.
Infelizmente há um grande elefante em todas as salas onde Hughie e Annie estão:
O fato de que ele a está usando como instrumento de vingança contra Os Sete...
E esse elefante fica evidente quando o Capitão Pátria, após ter recebido os rapazes de bandeja no episódio passado, cortesia de Mesmer (justificando a minha vontade de enchê-lo de bofetões), descobrir quem é quem no grupo que está tentando desmantelar Os Sete, incluindo Hughie e Billy, de quem o super-herói finalmente se lembra.
Isso coloca os rapazes e Luz-Estrela em uma tremenda saia justa, especialmente Hughie, que, com sua identidade subitamente tornada domínio d'Os Sete, precisa encarar o Trem-Bala que não parece ter nenhum problema em colocar um alvo no peito do pai do rapaz (a última aparição de Simon Pegg no papel nessa temporada) e da família de Leitinho para se vingar pelo que foi obrigado a fazer com Lâmina, enquanto a mais nova membro d'Os Sete é ameaçada sem nenhum pudor por Capitão Pátria, que está crente que ela é uma espiã trabalhando para o grupo de Billy Butcher.
E isso é apenas o começo.
Após descobrir a identidade de seus algozes, o Capitão Pátria resolve revisitar seu passado e suas origens, levando a audiência a descobrir que os graves problemas mentais do super-herói não são desconhecidos para todo mundo. O doutor Jonah Vongelbaum (John Doman) um dos responsáveis por trazer o Capitão Pátria ao mundo, certamente sabe o quão ferrado da cabeça o líder d'Os Sete realmente é, e as coisas medonhas que ele é capaz de fazer.
Igualmente capaz de fazer coisas medonhas é Billy Butcher, conforme nós descobrimos quando ele sai no encalço de Mesmer.
E ainda há tempo para acompanharmos mais alguns capítulos das desventuras de Profundo em Sandusky, Ohio, seja sendo sexualmente atacado por uma fã com preferências bastante extravagantes, seja falhando novamente em suas tentativas de salvar vida marinha; para que Luz-Estrela e Maeve se abram uma com a outra; para conhecermos Grace Mallory (Laila Robins), a responsável por unir os rapazes pela primeira vez, e cujos netos foram carbonizados por Facho de Luz após Frenchie falhar em seguí-lo; e, finalmente, para descobrirmos que o FBI não tem uma carta na manga tão poderosa quanto imaginava contra a Vought...
O penúltimo episódio da temporada é meio uma história de origem para Billy e meio o pior dia da vida de Luz-Estrela.
Apesar de ser um episódio sólido no que tange ao andamento da trama e atuações, dando espaço para alguns membros do elenco realmente trabalharem (incluindo surpresas como Jessie T. Usher, com uma boa cena ao confrontar Hughie quanto à morte da namorada) e preparar o terreno para uma grande confrontação no capítulo final, The Self-Preservation Society é carregado das mais frustrantes características da série em seus episódios iniciais, do script pouco inspirado às inconsistências de tom que os roteiristas parecem não conseguir evitar ao traduzir os delírios de violência anti-heroica de Ennis dos quadrinhos à TV (algo que, por sinal, fez com que eu não visse mais do que dois capítulos de Preacher, também um quadrinho de Ennis adaptado por Seth Rogen e Evan Goldberg...), ainda assim, The Boys me manteve ligado até aqui, então, veremos se a série termina em uma de suas notas mais altas, ou mais baixas...
"-Mas ele é um super-herói...
-Você ficaria chocado se soubesse o que eles são capazes de fazer..."
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário