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segunda-feira, 18 de janeiro de 2021

Resenha Série WandaVision, Temporada 1, Episódio 2: Não Mude o Canal

 


O segundo episódio de WandaVision, disponibilizado em uníssono com o primeiro na última sexta, é, a exemplo do primeiro capítulo, uma homenagem a um tipo muito específico de série de décadas passadas com algumas pistas eventuais do pano de fundo, ainda oculto, dos eventos que levaram o casal até essa idílica existência na cidadezinha de Westview.
Mas se o primeiro episódio fora econômico em suas pistas à exceção da sequência de pesadelo do jantar, o segundo capítulo ousa um pouco mais, e, se não chega a dar muitas explicações, abriu um leque de possibilidades para os fãs especularem a respeito.
A ambientação se moveu dos anos 1950 para a década de 60, e a inspiração deixa de ser The Dick Van Dyke Show (que aparentemente foi a grande inspiração do episódio de estreia, incluindo o cenário e a abertura) e passa a ser sitcoms como Jeannie é um Gênio e A Feiticeira.
Na trama, após uma sequência inicial onde, em meio a alguma piadas inofensivas, Wanda e Visão são acordados durante a noite por um ruído misterioso, apenas para descobrirem que se tratava simplesmente de um galho batendo em sua janela, o casal se prepara para apresentar um espetáculo de ilusionismo.
A vizinhança onde vivem está organizando um show de talentos para arrecadar fundos para a escola local, e, desejando se integrar à comunidade, eles farão uma apresentação como o casal de mágicos Ilusão e Glamor.
Antes disso, porém, Wanda irá conhecer Dottie (Emma Caulfield Ford), chefe do comitê de organização do evento beneficente, e Visão vai até a reunião da vigilância do bairro, na verdade uma fachada para os homens da vizinhança fofocarem. Enquanto Wanda encontra dificuldades para se encaixar no grupo de Dottie, que não fica impressionada com a nova moradora, Visão acaba tendo problemas ao acidentalmente engolir um chiclete, e quando o casal se reencontra para sua apresentação, o sintozoide está "bêbado" por conta da goma de mascar em suas engrenagens internas, o que coloca sua apresentação, e seu segredo, em risco diante de seus novos vizinhos, a menos que Wanda possa intervir.
Novamente WandaVision acerta na pinta ao recriar, ipsis litteris, a ambientação, clima, cenários e valor de produção do tipo de seriado que homenageia. Um desavisado poderia acreditar, realmente, que estava vendo um seriado dos anos 60, tamanha a fidelidade de WandaVision para com o tipo de programa que deseja emular. 
A grande diferença do primeiro capítulo para esse é que as perturbações que Wanda experimenta são mais frequentes. O ruído na janela do início do episódio, o rádio durante seu encontro com Dottie, até um invasor misterioso que surge no desfecho do capítulo... Tudo começa a dar pistas de que Wanda e Visão estão presos em um tipo de ilusão sobre a qual a Feiticeira Escarlate tem (ao menos algum nível de) controle, mas que frequentemente é invadida pela realidade, além de trazer à baila novos jogadores como a organização E.S.P.A.D.A, e Geraldine (Teyonah Parris, que, nós sabemos, foi escalada para viver Monica Rambeau no MCU)...
Como? Por que? De que modo isso tudo está conectado?
Só saberemos conforme a série avançar. 
E eu estarei plantado na frente da TV para ver.

"-Em um número de mágica de verdade, tudo é falso."

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