Pesquisar este blog

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

A Demo de PES 2016


Foi após passar um final de semana tendo minha paciência testada pela minha conexão de internet que eu consegui experimentar a demonstração de PES 2016, edição anual da franquia futebolística da KONAMI que divide com a série FIF da EA Sports a preferência de futebolistas digitais no Brasil.
Faz algum tempo que, conforme a qualidade da DEMO, decido se vou comprar FIFA ou PES no ano corrente. Devo dizer que, o máximo que aconteceu até agora, foi em três ocasiões comprar os dois jogos, sem jamais ter comprado PES ao invés de FIFA.
Já enumerei em outros comparativos as razões que me fazem preferir o game da EA, e não há razão para re-re-repeti-los, até porque, essa nem sequer é uma postagem de comparação, já que a demo de FIFA sai só em setembro.
Vamos então analisar a versão incompleta de Pro Evolution Soccer.
A demo é restrita unicamente ao modo exibição, onde pode-se escolher entre Bayern de Munique, Roma, Juventus de Turim, Corinthians, Palmeiras, Seleção do Brasil, e seleção da França.
Há apenas dois estádios disponíveis, o estádio da Juve, e o Itaquerão, e ambos são bastante detalhados.
Na hora em que a bola rola, uma grata surpresa, os jogadores parecem ter um pouco mais de peso, o que torna a movimentação mais interessante, o toque de bola ganhou em fluidez, e os comandos seguem tremendamente fáceis para qualquer pessoa que tenha alguma familiaridade com jogos de futebol em geral (embora eu várias vezes chegue na cara do gol e faça um cruzamento devido ao hábito dos comando de FIFA), mesmo no modo Superstar, ainda é possível, com um pouco de treino, jogar e fazer frente mesmo a um super adversário. Os goleiros estão um pouco melhores do que em outras versões, oferecendo um pouco mais de desafio, embora fique a impressão de que determinados ângulos de entrada na área comprometam o desempenho dos arqueiros. Entrar em uma diagonal, não importa o modo de dificuldade, ainda é quase garantia de gol.
Os dribles são funcionais e intuitivos, alguns jogadores os executam com mais facilidade, enquanto outros se enrolam com a bola.
As comemorações não são mais estáticas, e podem ser ativadas de acordo com o botão pressionado (embora cada jogador, aparentemente tenha apenas um determinado conjunto de celebrações), e a parte gráfica nos jogadores com feições digitalizadas é muito boa na maior parte dos casos.
Nos times europeus, jogadores como Totti e Buffon são imagens cuspidas e escarradas de suas contrapartes reais, e embora tenham expressões um pouco rígidas, não chegam a comprometer os gráficos do game.
Os jogadores brasileiros, por sua vez, são meio esquecidos. Mesmo modelos digitais como o do goleiro Cássio, por exemplo, não chegam a ser cem por cento. A melhor feição digitalizada nas equipes de Corinthians e Palmeiras é a do volante Arouca, enquanto Ralph, Edu Dracena e Wagner Love têm rostos reconhecíveis, embora longe do detalhamento dos craques europeus.
O grande incômodo em termos de gráficos do game é a desproporção dos atletas. Os jogadores são todos bonequinhos parrudos e com uma cabeçorra, parecendo maquiados para interpretarem anões em O Hobbit, nada, porém, que estrague a diversão, ponto alto do jogo.
É difícil fazer um juízo definitvo de uma amostra inacabada de um game, mas dependendo de como forem corrigidos alguns problemas com a versão 2016 da franquia, esse pode acabar sendo um daqueles anos em que eu comprarei FIFA e Pro Evolution.
De vez em quando, é divertido jogar um arcadezão entre amigos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário