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sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Resenha Game: Call of Duty - Modern Warfare 2


Caraca! Na semana passada peguei os caraminguás do meu adiantamento de férias e fui até a Saraiva Mega Store comprar um jogo de video game novo. Estava na ânsia de jogar um first Person Shooter, aqueles tradicionais jogos em que se tem a perspectiva de que a arma está na sua mão, era, eu acho, algum tipo de abstinência, o último que havia jogado e gostado, tinha sido o Perfect Dark, do hoje pré-histórico Nintendo 64.
Enquanto namorava vários títulos, meu irmão parou ao meu lado e disse que se eu estava procurando um jogo de ação tinha que tentar um de guerra. Me deu duas opções, não lembro qual era a primeira, mas lembro que era bem mais barata. Enfim, acabei ficando com o segundo, que era esse Call of Duty - Modern Warfare 2.
Não sabia bem o que esperar, já conhecia, de nome, a série Call of Duty, eram jogos de tiro em primeira pessoa baseados em grandes batalhas da Segunda Guerra Mundial, porém, o "Modern Warfare" do título me dizia que dificilmente eu iria experimentar a sensação de ser um aliado ou um soldado do EIXO, naquele jogo. De qualquer forma, como ainda estava sob a influência do ótimo Guerra ao Terror, relaxei, peguei meu joystick, e fui, literalmente, á luta.
Pouco mais de sete horas depois (Sete horas divididas em várias sessões de jogo, que fique claro.), posso garantir que o jogo é excelente.
O fato de ter passado longe do jogo anterior, do qual esse é uma sequência direta, jamais pesa ou impede que o jogador se sinta imerso na história.
Vamos á ela, um terrorista russo, Wladimir Makarov é o pivô da trama, ele inicia uma série de atentados terroristas numa campanha contra a Europa, infiltrado no grupo de Makarov, Joseph Allen, um soldado americano trabalhando para a CIA participa de um massacre de civis no aeroporto internacional Zakhaev, em Moscou, onde ele acaba morto e sendo exposto como cidadão norte-americano, o que leva as autoridades russas á imaginarem que a CIA estivesse por trás do massacre e reagirem com um massivo ataque surpresa aos EUA.
Á partir de então, a linha narrativa se divide em dois, hora mostrando a luta dos Rangers para combater os russos em território americano, hora acompanhando a Força-Tarefa 141, que procura desesperadamente por evidências capazes de apontar Makarov como o verdadeiro mentor dos ataques em solo russo.
Á despeito de o vai e vem da trama atrapalhar um pouco a formação daquela saudável conexão entre o player e os personagens, o jogo impressiona e gruda a gente em frente á TV, a excelente trilha sonora, os gráficos beirando a perfeição e a ação que em um momento nos jogar em batalhas colossais onde devemos correr, atirar e nos proteger, para depois nos envolver em ações furtivas onde finesse e silêncio são fundamentais pra o sucesso são mais que suficientes para garantir a imersão no jogo, que leva o jogador á um tour que passa pelo Afeganistão, por Moscou, Rio de Janeiro (Numa retratação perfeita das favelas e dos morros cariocas.), Eurásia, Petroplavlovsk, Washington (irreconhecível e assustadoramente realista após o ataque da Rússia.), e Virgínia, sempre com a mesma competente recriação dos ambientes.
Claro, de nada adiantaria o game ter ambientes ricamente criados, uma boa história, bom som e trilha sonora não oferecer o que os jogadores querem: Tiroteios realistas e sanguinolentos em profusão.
Bem, Modern Warfare 2 oferece isso em grande estilo.
O prazer primevo de pegar sua arma e dizimar os inimigos, de fazer um rapel silencioso e faquear seu inimigo na garganta, de pegar seu rifle sniper e mandar os atiradores inimigos lá pra Casa do capita sorrateiramente, não tem preço. Bom, na verdade tem, R$249,90.
Bote a mão no bolso e divirta-se.

"O que diabos nós vamos fazer agora, cara? Os russos estão em maior número, as merdas estão caindo do céu, estamos fodidos, cara! Estamos totalmente-
-Cale-se! Recomponha-se, soldado. Nossas armas ainda funcionam, o que significa que ainda podemos chutar alguns rabos."

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