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sábado, 13 de maio de 2017

Top 10 Casa do Capita: As Mães Mais Legais da Cultura Pop

Amanhã é dia de homenagear as mães pelo mundo afora. Aquelas mulheres abnegadas que deixaram tudo de lado pra garantir que tu estivesse limpo e bem alimentado pra matar aula e depois foi brigar com a professora quando tu repetiu o ano. Que trabalhou em dois turnos e depois foi pra casa limpar a sujeira que tu fez preparando pizza com pão de sanduíche, queijo ralado e molho de tomate no forno elétrico. Que te ajudou a chantagear a tua vó pra conseguir dinheiro pra excursão da escola que ela não tinha como financiar sem comprometer o orçamento do mês. Que trouxe o chocolate errado, mas lembrou de ti no mercado. Enfim, a mulher que te colocou nesse mundo horroroso e que acredita piamente que tu é uma boa pessoa.
Pra tomar parte nessa festividade, a Casa do Capita orgulhosamente apresenta mais um infame top-10, dedicado as mamães mais maneiras do cinema, TV, literatura e quadrinhos.
Leia, e depois não esqueça de ligar pra tua coroa.
Ela merece.

10: Marge Simpson (Os Simpsons)


Marjorie Bouvier tinha um futuro brilhante pela frente até conhecer e se apaixonar por Homer Jay Simpson, o idiota mais destrutivo de Springfield.
Ainda assim, Marge encontrou em seu coração forças para se tornar uma dedicada dona de casa capaz de amar igualmente três filhos problemáticos e um marido imbecil superando cada crise financeira, ideias mirabolantes do patriarca da família, a inveja das irmãs fumantes e toda a sorte de caso bizarro pela qual sua família passou nos últimos vinte e tantos anos.
Claro, Marge tem um problema com jogo, por vezes é excessivamente passiva, e em certas ocasiões parece sofrer de surdez seletiva, mas considerando-se tudo, eu diria que ela faz um ótimo trabalho.

9: Catelyn Stark (As Crônicas do Gelo e Fogo/Game of Thrones)


Cuidado com os spoilers!
OK, Catelyn fez uma série de cagadas que culminaram com a morte de seu marido, seu primogênito, sua nora, seu neto não-nascido e a sua própria.
Todas as desgraças que se abatem sobre os Stark advém da insistência de Catelyn em que Ned aceite a posição de Mão do Rei e descubra o que aconteceu com Jon Arryn, de sua insistência para que Rob firme um pacto com Walder Frey, e em sua insistência em tomar Tyrion como refém... Ainda assim, todas as más decisões de Catelyn tinham em vista o bem-estar de sua família, e a perpetuação da justiça em Westeros.
Claro, tudo deu errado e ela acabou degolada e atirada no Tridente, mas a vingança materna não pode ser contida pela morte. Nos livros Cat retornou do além-túmulo graças a sor Beric Dondarrion e de Thoros de Myr, e sob a alcunha de Lady Coração de Pedra segue levando as mais dolorosas vinganças a todos aqueles que tomaram partido nas mazelas que afligiram seus filhos.

8: Sarah Connor (O Exterminador do Futuro)


Sem Sarah, não haveria John Connor.
Sem John, não haveria a resistência humana, e todos nós provavelmente teríamos morrido nas mãos das máquinas da Skynet.
A pacata garçonete perseguida pelo incansável T-800 em O Exterminador do Futuro e a fodelaça guerrilheira que ensinou seu filho a hackear caixas-eletrônicos, municiar diversos tipos de armas e a se esconder até chegar a hora de se tornar o messias da humanidade pós-dia do julgamento abriu mão de tudo em nome do futuro de seu filho.
Ao se dedicar inteiramente à criação e proteção de John Connor, Sarah foi a mãe de toda a humanidade que teria perecido sem o líder da resistência humana.
Vá com ela se quiser viver.

7: Rainha-Mãe (Aliens, O Resgate)


Sim, eu sei, chegaremos em Ellen Ripley, segura a calcinha.
Porque Aliens, O Resgate, é uma obra-prima de ação e ficção científica, mas é, antes de mais nada, um filme sobre maternidade, opondo duas sobreviventes poderosas física e mentalmente numa guerra pela proteção de suas respectivas crias.
A Rainha-Mãe dos xenomorfos que comem toda a população da colonia de terraformação Hadleys Hope está tão decidida em sua posição de defender suas crias, que quando seus ovos são carbonizados por Ripley, ela literalmente se rasga em dois para vingar os filhotes assassinados.
Se isso não é obstinação materna, meu amigo, então eu não sei o que é...

6: Molly Wesley (Harry Potter)


Molly Wesley passou bastante tempo sendo a quintessência da maternidade na série Harry Potter. A matriarca de uma família de oito filhos que ainda era capaz de encontrar em seu coração espaço para Harry provando o adágio a respeito de sempre caber mais um.
Mas em As Relíquias da Morte, durante a batalha de Hogwarts a senhora Wesley deu um passo adiante e mostrou que, além do amor maternal, ela também era capaz de mostrar a tenacidade que só as mães têm na hora de defender suas crias ao vaporizar Bellatrix Lastrange quando esta tentou atacar sua filha.

5: Sue Richards (Quarteto Fantástico)


Susan Storm Richard não é apenas o mais poderoso membro do Quarteto Fantástico, nem é apenas a mãe de Franklin e Valeria Richards, ao longo dos anos Sue se mostrou a mãe de toda a primeira-família da Marvel, e, ao contrário do que ocorria nos anos sessenta, quando frequentemente era escanteada pelos homens do grupo ganhou uma personalidade forte e protetora, sendo capaz de fazer coisas como cegar o Wolverine e ameaçar esmigalhar os pulmões do mutante quando ele, mentalmente dominado pela Hidra, ameaçou Franklin e Valeria.
Jamais mexa com os filhos de uma Mulher Invisível.

4: Ellen Ripley (série Alien)


Ellen Ripley não é apenas uma das personagens femininas mais fortes do cinema, mas também é também uma das mães mais ferozes da sétima arte, conforme deixou claro em Aliens, O Resgate, quando, ao chegar à Exolua convertida em colonia de terraformação assolada por uma praga xenomorfa, se afeiçoa à menina Newt, uma substituta natural à filha verdadeira cuja vida Ripley perdeu por conta do sono criogênico de 57 anos pelo qual a tenente passou após os eventos da Nostromo.
Para garantir a segurança de Newt, não há alien que Ripley não exploda, ovo que ela não carbonize, nem rainha-mãe que ela não esmigalhe.

3: Beatrix Kiddo (Kill Bill, volumes 1 e 2)


Senão vejamos... Toda a gritante fúria vingativa d'A Noiva nos dois volumes de Kill Bill acontecem porque o atentado de Bill e seu esquadrão da morte no seu casamento a privou da maternidade.
Ao encontrar a barriga vazia de sua criança, tudo o que resta à Noiva é se vingar da maneira mais violenta e definitiva possível, matando cada uma das pessoas envolvidas em seu martírio, e nem a descoberta eventual de que sua filha ainda está viva e bem é suficiente para convencer Beatrix a arrefecer em sua decisão de matar Bill.

2: Charlotte (A Menina e o Porquinho)


Minha mãe já se preparava para secar minhas lágrimas assim que a animação setentista A Menina e o Porquinho era anunciada durante o Festival de Férias da Sessão da Tarde da Globo, quando os filmes eram voltados pro público infantil durante as férias escolares. Na adaptação do romance infantil de E.B. White, a aranha Charlotte ajuda o porquinho Wilbur a se manter longe do machado do dono da fazenda ao escrever elogios ao pequeno suíno em sua teia incitando o fazendeiro e sua filha Fern a inscrevê-lo para a feira estadual.
Mesmo sem ser um porco premiado, Wilbur se torna simplesmente adorável demais para ser comido, graças aos esforços de Charlotte, que literalmente dedica sua vida a garantir a segurança de Wilbur, mais maternal que isso, impossível.

1: Tia May Parker (Homem-Aranha)


May Parker não é a mãe biológica de Peter Parker, mas indiscutivelmente é a maior mãezona dos quadrinhos e de todas as mídias onde ela deu as caras.
Seja uma septuagenária de saúde frágil, seja uma coquete cinquentona, May Parker é o porto seguro de Peter, o lugar para onde ele sempre pode voltar em busca de abrigo, acalento e aconselhamento, não importa a situação.
A despeito de sua aparência frágil, May é uma mulher forte, de disposições corretas, e um óbvio reflexo de onde vem a bússola moral de Peter.
E se há qualquer sombra de dúvida sobre as qualidades maternais de May, basta lembrar que o jovem que ela criou como um filho cresceu para se tornar um dos maiores, senão o maior herói da Marvel comics.

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