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quinta-feira, 4 de abril de 2013

Rapidinhas do Capita


Sonhou que estava na praia. Na sua praia de sempre. Ia jogar futebol com um pessoal ao lado do Espigão, o quiosque que vende milho-verde, cerveja, caipirinha, batata-frita gordurenta e refrigerantes na beira da praia, pertinho da casa da sua família.
A certa altura, um dos participantes da pelada que se desenhava, um sujeito baixo, magro e tímido foi interpelado pela sua esposa, uma mulher pequena, mas estridente.
Ela gritava que ele havia deixado a tampa da privada aberta de novo. Que não ajudava em nada dentro de casa e ainda ia jogar futebol com aquele bando de bêbados na beira do mar como se fosse um garotão.
No sonho ele chegou a tomar fôlego para replicar que não era nenhum bêbado, mas antes que conseguisse fazer isso, o marido gritou rugindo e se retorcendo como se estivesse tendo uma violenta convulsão, para espanto de todos os presentes, mas a mulher dele fez pouco caso, dizendo que ele não era homem o suficiente pra encarar os fatos, e que ia se transformar pra não ter que lidar com isso.
Foi então que o sujeito, de fato, se transformou. E virou o incrível Hulk, bem ali, na frente de todo mundo. Mas a mulher seguia sem se impressionar dizendo "Eu não falei? Eu não falei? Cadê a atitude de homem?".
E o Incrível Hulk respondeu:
-Quando Banner age como homem esposa resmunga e irrita Banner, Banner irritado, vira Hulk! É PARADOXOOOOOOOOOOOOOOOOOOO!!!!!
E com suas pernas com músculos grandes como troncos de árvores deu um poderoso salto e desapareceu no horizonte, deixando os outros membros da pelada praiana aturdidos e sua esposa fazendo cara de pouco caso enquanto batia o pé na areia, impaciente.
Quando acordou, ele não sabia o que aquele sonho significava, mas tinha a cabeça deitada em um travesseiro coberto pelas palavras dela, e as palavras da Betty Ross de araque, eram muito semelhantes às palavras que a mãe dela lhe dissera em mais de uma ocasião.

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Coisas bacanas de ontem:
Classificação antecipada à próxima fase da Copa do Brasil. Boa apresentação do Caio, que mudou a cara do jogo, e do Forlán, que mesmo isolado tentou criar e concluir.
Coisas ruins:
O D'alessandro vai ter trinta Libertadores nas costas, medalha olímpica, dois milhões de jogos na carreira e oitenta anos de idade antes de aprender a não cair nas provocações de jogadores menores.
Dátolo vai demorar a se recuperar da cirurgia de púbis, e mesmo quando o fizer, não será o armador que vai suprir a eventual ausência do D'ale.
Rafael Moura não serve pra ser titular do Inter.

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Ah, parabéns ao Internacional, não só pela classificação antecipada, mas também pelos 104 anos de idade.
E à minha avó, que também faz aniversário, hoje, e completa oitenta e dois anos.
Que o Inter ganhe muitos títulos, e que a minha avó volte pra casa saudável.

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