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terça-feira, 30 de agosto de 2016

Adeus, Gene


Deu-se ontem o falecimento de Jerome Silberman, nativo de Milwaukee, no estado do Wisconsin, nos Estados Unidos.
O senhor Silberman tinha oitenta e três anos, e vinha, nos últimos três, enfrentando problemas com o mal de Alzheimer.
Talvez a coisa mais notável a respeito de Jerome Silberman para as pessoas em geral seja o fato de que ele era, na verdade, Gene Wilder, cineasta, ator e roteirista indicado ao Oscar, que formou parcerias brilhantes com Richard Pryor, ao lado de quem estrelou O Expresso de Chicago, Loucos de Dar Nó, Cegos, Surdos e Loucos e Um Sem Juízo, Outro Sem Razão, e com Mel Brooks, com quem esteve em Primavera para Hitler (pelo qual foi indicado ao Oscar de melhor ator coadjuvante), Banzé no Oeste e O Jovem Frankenstein (pelo qual a dupla foi indicada ao Oscar de melhor roteiro).
Gene Wilder foi a Raposa em O Pequeno Príncipe, e Willy Wonka em A Fantástica Fábrica de Chocolate, e acima de tudo, um dos melhores comediantes da história do cinema.
Talvez o ator com mais facilidade para me fazer rir, e que sempre me faz largar o controle remoto quando aparece em meio ao zapping TV, Wilder deixa uma carreira brilhante, repleta de risadas, e dúzias de frases e momentos marcantes.
E, pra quem duvida do poder de Gene Wilder de fazer rir, eu recomendo apenas que assista O Jovem Frankenstein.
Ontem, enquanto contava a cena com o cadáver na carroça, uma das melhores sequências cômicas da história do cinema, eu ria feito um idiota enquanto tentava mimetizar o gestual do jovem doutor Frankenstein tentando ocultar um defunto que seria usado em seus experimentos do chefe de polícia local. Esse era o poder de Gene Wilder.
Essa risada duradoura que jamais se vai.
Descanse em paz, Gene.

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