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segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Resenha Cinema: Sherlock Holmes - O Jogo de Sombras


Em nove de janeiro de 2010 eu fiz minha resenha do primeiro Sherlock Holmes, filme dirigido por Guy Ritchie e estrelado por Robert Downey Jr. e Jude Law. Assistira ao filme na estréia, fã que sou de Downey e de Ritchie, e não me arrependi.
Como sempre faço com produtos de entretenimento que me agradam, encerrei a resenha com um "Que venha Sherlock 2, e o professor Moriarty.".
E foi no sábado, pouco mais de dois anos depois que fui novamente ao cinema, casualmente ao mesmo cinema, no Shopping Praia de Belas, para assistir à essa segunda incursão do maior detetive da literatura na roupagem mais cool que o cinema já lhe deu.
O professor James Moriarty (Jared Harris, ótimo) finalmente está na mira de Holmes (Downey Jr.). Conforme a tensão cresce entre os países da Europa com uma série de atentados ao redor do velho continente, Holmes vai descobrindo como o respeitado intelectual britânico se encaixa na intrincada teia de interesses que pode causar o colapso da civilização ocidental. Para isso, o detetive precisará da ajuda de seu fiel companheiro, doutor Watson (Law), ás vésperas do seu casamento, bem como entender o envolvimento da cigana Simza (Noomi Rapace) na trama que pode dar incício à uma guerra de proporções globais.
Sherlock Holmes - O Jogo de Sombras aumenta o escopo do filme original sem se perder na pirotecnia, é melhor e mais centrado na investigação e na trama do que o (divertidíssimo) predecessor. Além disso, há as adições ao elenco, Noomi Rapace, que é uma atriz interessantíssima não tem muito com o que trabalhar, sua cigana Simza não tem o carisma da Irene Adler de Rachel McAdams, mas ela não faz feio. Tem mais sorte Stephen Fry e seu Mycroft Holmes, irmão mais velho de "Sherlie", e tão brilhante e excêntrico quanto o caçula. Além, óbviamente de Jared Harris, que interpreta um Moriarty sinistro, extremamente calculista e cínico, um antagonista à altura de Holmes.
A mistura de mistério, humor e ação do longa continua tão empolgante quanto era dois anos atrás, a música de Hans Zimmer idem, e a reconstituição histórica, desta vez não restrita à Londres também é refrescante, o ponto alto do filme, porém, segue sendo a incrível química desenvolvida por Downey Jr. e Jude Law, toda a vez que os dois discutem a "relação" você sabe que dará boas risadas, e quando eles caem na porrada é difícil não ficar na ponta da cadeira em sequências excelentes como o atentado ao trem, a invasão à fábrica de armas na Alemanha e uma fuga subsequente pela floresta em uma lindíssima sequência em câmera ultra lenta.
Em suma?
Elementar, meu caro leitor: Sherlock Holmes - O Jogo de Sombras é uma ótima evolução da franquia cinematográfica do detetive mais célebre da literatura, um filme ágil, divertido, com bom elenco e direção competente. E... Bom, que venha Sherlock 3.

"-Como você sabia que eu o encontraria?
-Você não me encontrou, você derrubou um prédio em mim."

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