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quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Parabéns, Colorados


Neste mesmo dia, oito anos atrás, o Internacional foi a Yokohama, no Japão para enfrentar o grande bicho-papão do futebol da época:
O poderoso Barcelona de Valdés, Rafa Márquez, Deco, Iniesta ,Puyol e Ronaldinho.
O esquadrão de estrelas internacionais de Frank Rijkaard era uma sensação tão grande no futebol da época que havia piadas dizendo que a saída de bola já seria dada com os catalães vencendo o jogo por 2 x 0.
O retrospecto dentro da Copa de Mundo de Clubes também assustava: Enquanto o Inter havia suado pra vencer o modesto Al-Ahly do Egito por 2 x 1, enquanto o Barça havia patrolado o América do México por sonoros 4 x 0 num jogo em que o time azul e grená havia até tirado o pé do acelerador à certa altura.
Mas o Internacional não entrou em campo para uma guerra.
Não entrou em campo como um David prestes a enfrentar um Golias.
Não precisou fazer epopeia na partida para vencer.
Precisou apenas de organização, aplicação e camisa.
O time de Abel Braga, formado por Clemer, Ceará, índio, Fabiano Eller, Rubens Cardoso, Edinho, Wellington Monteiro, Alex, Fernandão, Iarley e Alexandre Pato (Mais as entradas de Vargas, Luiz Adriano e Adriano Gabiru) não foi um time de "guerreiros", mas de estrategistas, homens com uma missão e uma missão, apenas: Impedir o Barcelona de jogar.
E assim foi feito. O Inter não levou gol do time que goleava todos os adversários, que daria saída na bola vencendo por 2 x 0, 3 x 0 ou até 5 x 0 para alguns...
Com a liderança de Clemer, Fernandão e Iarley, o talento de Alexandre Pato, Alex e Luiz Adriano, a força e a aplicação de índio, Eller e Ceará, e a estrela de Adriano Gabiru, o Internacional pintou o mundo de vermelho, e tornou o 17 de dezembro a efeméride máxima no congestionado calendário de conquistas dos Colorados de todas as plagas.
Parabéns, povo vermelho.
Vamos repetir a dose em 2015.

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