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segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Biblioteca Histórica Marvel Homem-Aranha Volume 3


Nesse final de semana, entre as minhas obrigações inalienáveis de trabalhador (É, trabalho sábado, sou um escravo, um lacaio.), mestre de jogos de RPG e jogador de FIFA 2010, dei sequência as minhas leituras. Entre elas o terceiro volume da série Biblioteca Histórica Marvel: Homem-Aranha, excelente série publicada pela Panini trazendo republicações de histórias do heroico cabeça-de-teia datadas dos anos sessenta (Neste volume 1965), e assinadas pela dupla Stan Lee e Steve Ditko, criadores do personagem.
Os gibis trazem os primórdios do super-herói mais conhecido da editora Marvel em histórias deliciosamente inocentes e aventurescas.
Aliás, o Homem-Aranha de Lee e Ditko é a quintessência de tudo o que fez do Homem-Aranha o sucesso que, mesmo nos dias de hoje, o combalido combatente do crime permanece sendo:
O personagem central é um adolescente sem grana, não é o sujeito mais popular do colégio Midtown (Embora estivesse atraindo as atenções de Liz Allen, a patricinha gata do colégio, e de Betty Brant, garota mais velha e assistente de Jonah Jameson, editor do Calrim Diário.), vítima dos Bullys liderados pelo atleta Flash Thompson, tem uma tia idosa e adoentada que se preocupa tanto com ele quanto ele com ela, precisa estudar pra tentar conseguir uma bolsa de estudos pra universidade e ainda todos os problemas inerentes a condição de super-herói mascarado.
A galeria de vilões do personagem, uma das melhores dos quadrinhos, segue em formação nesse volume, apresentando entre os nomes mais memoráveis e recorrentes O Escorpião, o Besouro (originalmente adversário do Tocha-Humana), o Magma, e Spencer Smythe e seu primeiro robô esmaga-aranha (Ao longo dos anos todos esses vilões voltariam a aparecer diversas vezes.), além do retorno do Duende-Verde, que iria crescer até mandar qualquer escrúpulo lá pra casa do Capita e se tornar o mortífero arqui-inimigo tanto do Homem-Aranha quanto de seu alter-ego Peter Parker.
Olhos muito críticos poderão dizer que essas histórias são tolas, demasiado leves, e ingênuas, quem disser isso não deixará de ter razão, quadrinhos são, provavelmente, a forma de arte que envelhece com mais dificuldade, até por serem mais precisamente direcionadas ao público infanto-juvenil (Nos anos sessenta não creio que houvesse um grande número de adultos lendo gibis.), que muda demais de comportamento á cada década, entretanto, os fãs do personagem, que quiserem ver de onde vieram todas as características que, mesmo após pactos demoníacos, clones e divórcios místicos, ainda são o diferencial do personagem devem, pelo menos, dar uma lida nessas histórias tão clássicas.
E que venha o volume 4.

"Com grandes poderes, vem grandes responsabilidades."

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