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quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Quadrinhos: Biblioteca Histórica Marvel: Homem-Aranha volume 4


O Homem-Aranha precisou completar cinquenta anos de idade e ter um filme novo nos cinemas pra Panini tomar vergonha na cara e publicar mais uma edição do que se tornou meu quadrinho de super-herói preferido nos últimos anos.
Quase três anos após a publicação do terceiro volume da série, em outubro de 2009, chegou às bancas e livrarias o quarto encadernado da Biblioteca Histórica Marvel, compilação pra lá de caprichada das histórias seminais do Homem-Aranha nos quadrinhos. O grande diferencial desse quarto volume é que as histórias começam a deixar de ser tão seminais. Já começamos a ver o retorno de vilões apresentados anteriormente, e as consequências de atos do herói em histórias prévias.
A edição, que compila as edições 31 à 40 do gibi The Amazing Spider-Man mostra o retorno do Doutor Octopus (Numa história particularmente marcante "Se É Esse Meu Destino..."), de Kraven o Caçador, onde o vilão incorpora o Homem-Aranha para forçá-lo a um jogo de gato e rato (Semelhanças com A Última Caçada de Kraven não devem ser mera coincidência), do Magma, e claro, do Duende Verde, em outra história muito marcante.
Ainda é nessa edição que surgem dois coadjuvantes que se tornariam parte intrínseca da mitologia do personagem: É ao se matricular na Universidade Empire State que Peter conhece Harry Osborn, e Gwen Stacy. O primeiro viria a ser o melhor amigo de Peter com o passar dos anos, e a estonteante loirinha seria o grande amor de sua vida substituindo Lizz Allen, que deu uma desaparecida e Betty Brant, que sairia abruptamente da vida de Peter por um longo período.
Outro ponto interessante que essa edição especial mostra é a passagem de bastão de Steve Ditko para John Romita como desenhista titular da série na edição 39, a penúltima história do encadernado, dando ao leitor a oportunidade de acompanhar o que talvez sejam os dois mais importantes e talentosos artistas a desenhar o herói aracnídeo no mesmo livro, tudo isso sob os deliciosos roteiros de Stan Lee, repletos de humor, aventura e inocência.
Corra até a banca. O capricho da encadernação em capa dura, com papel de qualidade no miolo deixa qualquer estante de nerd mais bonita, e pra cabeça de teia que se preze essas histórias são essenciais. Os sessenta e cinco reais nem pesam tanto no bolso.
E que a Panini não leve mais três anos pra colocar o número cinco nas livrarias.

"Valha-me Força de Aranha!"

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