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terça-feira, 20 de maio de 2014

Quadrinhos: Demolidor 4


Ontem dei aquela passadinha esperta na minha banca de jornal preferida e lá estava a edição 4 da série trimestral Demolidor, disparado, o melhor quadrinho periódico nas bancas.
Dando sequência à fase escrita por Mark Waid e ilustrada por artistas que sabem o jeito de desenhar o diabo da guarda da Cozinha do Inferno, nessa edição, que compila os números 19 a 25 do original Daredevil, todas as histórias tem arte de Chris Samnee.
Nas primeiras três histórias, o herói segue investigando quem está por trás do assassinato de Victor Hierra, que colocou Adele Santiago no banco dos réus para Franklin Nelson, não bastasse o momento conturbado de sua relação com seu melhor amigo que pensa que ele está louco, o Demo ainda descobre que o crime tem o dedo de um inimigo que o faz perder, de fato, a cabeça, enquanto a promotora Kirsten McDuffie, após saber que o Demolidor pode ter perdido as estribeiras, pede ajuda a um especialista para apanhá-lo.
Na quarta história o Homem sem Medo é salvo do Homem-Aranha Superior pela intervenção do Metaloide (!), e descobre que talvez não haja tempo para retomar sua amizade com Franklin Nelson.
Na quinta parte, enquanto se reaproxima de Foggy e o ajuda a esperar por notícias, Matt se vê ás voltas com um grupo de fugitivos agindo feito loucos pela cidade de Nova York, todos eles com um ponto em comum:
A cegueira e os poderes muito familiares.
A sexta história do volume mostra um homem e uma mulher que parecem estar por trás de todos os problemas que Matt vem enfrentando, na sequência, Matt procura Kirsten e o Homem Formiga, para, em seguida, receber uma entrega feroz em seu escritório.
A última história da edição mostra o que acontece quando o Demolidor conhece Ikari, a arma definitiva de alguém que quer matar o Homem sem Medo a qualquer custo.
Ikari foi treinado para ser tão perigoso em combate quanto Matt, e também recebeu o mesmo banho químico que deu ao Demolidor seus dons especiais.
A história termina com uma promessa indigesta sendo feita ao herói.
Após um segundo e terceiro volumes bons, mas pouco acima da média na comparação com o excelente primeiro número, essa quarta edição eleva novamente o nível.
Os roteiros de Waid seguem ótimos e é bacana perceber que se criou uma tradição na forma de desenhar o Demolidor que vem desde a fase de Brian Bendis à frente do personagem, com quadros anatomicamente corretos e uso profuso de preto nos efeitos de sombra.
Com a trama andando em direção à mais uma tenebrosa conspiração contra o advogado preferido de todos os leitores de gibis, fica até difícil esperar três meses pela próxima edição.
Demolidor R$18,90, 148 páginas do melhor quadrinho do mercado com capa cartão e papel WTC no miolo. Voe pra banca e compre. Não tem arrependimento.

"Nossa amizade possa ser salva com a combinação mágica de cinco palavras que nunca, jamais foram ditas em qualquer idioma nessa ordem: Graças a Deus pelo Metaloide!"

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