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terça-feira, 18 de setembro de 2018

Resenha Série: Punho de Ferro, Temporada 2, Episódio 9: War Without End


Atenção! Spoilers a seguir!
Após recuperar-se fisicamente da surra que Davos lhe deu, Danny experimenta um momento de profunda clareza e está mais do que disposto a abrir mão do Punho de Ferro. Sua escolhida para sucedê-lo, porém, não está tão certa disso. Colleen não quer o poder pelo qual Danny, Davos e todos os lutadores de K'un-Lun suaram e sangraram.
Enquanto isso BB (Giullian Gioiello) está no centro comunitário com a tigela ritual, vendo os Carrascos e os Tigres Dourados se prepararem para a guerra, sem saber que a guerra se prepara para encontrá-los. Davos sabe onde BB e a tigela estão, e, mais importante, sabe quem ajudou BB a fugir com o artefato, o que coloca Joy em uma posição muito, muito delicada. Uma da qual ela pode não escapar com vida.
Enquanto os dois lados se preparam para o conflito, Colleen tem a oportunidade de finalmente encontrar Frank Choi, o sujeito que estava de posse da caixa de sua família. Sem entrar em terreno de (ainda mais) spoilers, o lance da rainha pirata da baía de Pinghai é bem ancorado em uma das mais recentes fases do Punho de Ferro dos quadrinhos, e certamente pode ter profundas consequências no futuro da série.
De qualquer forma, o encontro com Choi não é bom para Colleen, pra ser bem franco, nos últimos episódios nada tem sido bom pra Colleen, que, apesar de ser minha personagem preferida na série, está bem ranheta recentemente.
Ward e Walker, por sua vez, estão trabalhando juntos.
A ex-militar negocia seu passado (os registros de sua baixa) pelo resgate de Joy, o que leva a dupla a um encontro com nosso bandido preferido. Turk (Rob Morgan) aparentemente deixou o negócio de maconha após a visita de Luke Cage e resolveu voltar a vender armas, dessa vez em uma van, perto do rio (quem não conhece o motivador Matt Folley e seu bordão, "living in a van, down by the river", inclusive referida por Ward mais adiante no episódio, eu recomendo que pesquise no Youtube). Ele é o responsável por armar os dois para a operação de resgate que, talvez, possa estar um pouco atrasada.
No centro comunitário temos o duelo entre Davos e seus asseclas e Danny e Collen, em mais uma ótima cena de luta da temporada. Se por um lado eu já me acostumei com o fato de que Jessica Henwick protagoniza as melhores pancadarias, é importante dizer o quanto é satisfatório ver Danny e Davos saírem no braço de novo. Danny tranquilo e sereno, Davos cheio de fúria e santimonialidade. Não seria a mesma coisa se Colleen o enfrentasse, mas ela manda muito bem lutando contra os múltiplos delinquentes juvenis de Davos, embora, após os últimos encontros entre ela e essa gangue, nós meio que já saibamos como a coisa toda vai terminar.
De qualquer forma, um evento trágico durante a luta faz com que Colleen reveja sua posição com relação a ser a nova Punho de Ferro, enquanto o resgate de Joy por Misty, Ward e Walker termina de maneira inesperada.
Eu não me canso de repetir o quanto Punho de Ferro está ótima. Eu assisti a quatro episódios em sequência durante e depois do almoço no domingo sem sequer me levantar pra lavar o prato até tudo terminar.
Pode não parecer impressionante, mas as pessoas não sabem o quanto um prato sujo me incomoda... De qualquer forma, eu não assistia a uma temporada tão empolgante de uma série de super-herói desde a segunda temporada de Demolidor. No momento, eu prefiro Punho de Ferro a Justiceiro, que é ótima, mas carece do climão de quadrinhos que Demolidor e essa temporada de Punho de Ferro transmitem com tanto sucesso.
Falta apenas um capítulo para o final da temporada de Punho de Ferro, e se a série mantiver a média, vai pro pódio dos melhores frutos da parceria Marvel/Netflix.

"-Não é um fardo. Em K'un-Lun o punho de ferro era a maior honra que podia ser alcançada."

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