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segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Resenha Game: Batman: Arkham Asylum


Há momentos na vida em que nos deparamos com jogos de video games que são tão maneiros e atendem tão bem nossas expectativas que, quando terminamos, pensamos:
"Puta merda! Por que é tão curto?!"
Isso me aconteceu duas vezes recentemente. Foi jogando Star Wars - The Force Unleashed, no ano passado, ou retrasado, e duas semanas atrás quando dei fim aos planos macabros do Coringa em Batman: Arkham Asylum.
Se você é fã do morcego, é obrigatório, se você gosta de um bom jogo de super-herói, é obrigatório, se você quer ter a experiência mais próxima do que é ser o maior detetive do mundo, mesmo que não saiba que é um dos apelidos do Batman, é obrigatório.
O jogo mostra Batman as voltas com uma rebelião em larga-escala engendrada pelo Coringa no asilo Arkham, lar dos maiores criminosos de Gotham City, momentos após o herói tê-lo devolvido à instituição após sua captura.
Com a ajuda de sua cúmplice Arlequina, o príncipe palhaço do crime toma o controle do manicômio, fazendo os guardas e médicos reféns dos mais terríveis criminosos ali encarcerados.
Para vencer o vilão, Batman deve usar todo o seu arsenal de habilidades, suas técnicas de luta (Demonstrada de maneira simples de executar e espetacular de ver com combos bem detalhados e integrados á ação.), seus aparatos tecnológicos (Onde ele arruma esses brinquedos?) suas habilidades de detetive (Sem as quais é virtualmente impossível escapar de certas situações.), cientista (essa fica um pouco em segundo plano pra quem está jogando, mas é crucial na trama do jogo.) e, claro, de herói (Retornando sem ajuda das raias da loucura e seguindo contra todas as chances.).
A jogabilidade é excelente, os gráficos são o disparate ao qual já nos habituamos em jogos HD da nova geração, a ambientação é sensacional, e em certos momentos, o ambiente é tão opressivo, sombrio e assustador que se tem a impressão de estar jogando um game de survivor horror, mas isso é apenas até lembrar que você está no controle da criatura mais perigosa do asilo, mandar o medo lá pra casa do Capita e pendurar um dos prisioneiros da Blackgate de ponta-cabeça chorando pela mãe e apavorar seus cúmplices.
Há, além da trama central uma série de desafios paralelos espalhados pelo Charada nos quatro cantos da ilha-hospício, que além de aumentarem o tempo de jogabilidade (Os desafios desaforados do Charada são muito divertidos, e resolver muitos deles é tão prazeroso quanto chutar a cabeça de um maníaco armado.) mostram vários vilões e personagens secundários a mitologia do Batman que são um deleite para os fãs dos quadinhos.
Os chefes de fase são desafiadores e possuem uma mecânica específica para serem enfrentados, os duelos mais interessantes são, sem dúvida, contra o Espantalho e especialmente o tenso enfrentamento com o Croc assassino, mas todos são maneiros.
Enfim, Batman: Arkham Asylum é um game excelente, e, suponho, deve agradar tanto aos fãs do herói quanto aos fãs de um bom game.
É irônico pensar que Arkham Asylum só chegou as mãos dos fãs por que a empresa encarregada do game de Dark Knight (O filme.) foi incapaz de entregar um produto decente á epoca do lançamento do filme.
Há, de fato, males que vem pra bem.
"Vida longa e próspera."

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