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sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Resenha TV: House M.D.


Buenas, gurizada.
Ontem, quinta-feira, me agarrei em um sanduíche e um copo de suco e me postei em frente á TV para conferir o primeiro episódio da sexta temporada de House, série transmitida pelo Universal Channel aqui no Brasil e da qual aprendi á gostar de uma forma bem pouco ortodoxa:
Uma moça (Que amo e da qual estou apartado por razões diversas...) é fã declarada da série, eu via os comerciais do programa e desdenhava, me parecia muito chato, então resolvi assistir á um episódio apenas para desfiar meu desdém sobre uma base mínima de conhecimento quando voltasse á falar com ela. Infelizmente, fui fisgado, me tornei fã inveterado da série.
Estava ansioso pela sexta temporada, visto que o final de temporada da quinta tinha sido quase violento (House internado em uma clínica psiquiátrica após passar á ter alucinações!).
Assisti com gosto o episódio especial de duas horas (Na verdade uma hora e meia...) mostrando House se adaptando á rotina no hospital onde não é médico, afinal, é sempre divertido ver o médico ranzinza desfiando sua total e absoluta falta de consideração por seus semelhantes, especialmente em um ambiente diferente e longe dos demais personagens recorrentes da série(O único personagem fixo que dá as caras é Wilson.).
Agora... Por que as pessoas gostam de House? Claro, é uma série interessante, conta com personagens carismáticos, situações tensas... Mas não é isso que gera a grande audiência do programa. É o personagem central. Greg House, médico nefrologista tão brilhante quanto anti-social e desagradável. E, se House é tão desagradável... Por que todos gostam dele?
A minha teoria é que todos nós, ao menos em certos momentos da vida, gostaríamos de ser um pouco House. Não ligar pra convenções sociais como polidez e educação, e, mandando tudo lá pra casa do Capita, tratar as pessoas (A razão de todo o mal do Mundo.) como elas merecem ser tratadas.
Alguém dirá que nem todas as pessoas merecem grosserias, bem, como um discípulo de Greg House eu diria: Dê-lhes tempo.
"Até fetos mentem."

Um comentário:

  1. Eu adoraria poder ser mais "house" do que apenas as fagulhas que largo por aí! É mais que seguir convenções, eu diria, é medo de se expor! Todos mentem e a verdade nua e crua -que House apresenta - se torna grosseiria por as pessoas só esperarem e creem em contos de fada!
    House é uma pessoa que quer se desvincular - até mesmo para sofrer menos! é um ser humano que optou por ser assim - vejo muita consciência nos atos e uma desapropriação de sentimentos explicitos de afeto, mas as coisas afetam ele, e talves, por isso, queira ser tão racional! Racional demais que o inconsciente lhe pregou uma peça: alucinações!
    Assisti parte do episódio e amei!!!
    Sou também apaixonada por ele, admiro e sei que há um pouco dele em nós (em uns dormindo mais, em outros menos!)
    Se Freud vivesse nos dias de hoje, diria que há ID, EGO, SUPEREGO (e talves) HOUSE!!!
    B.

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