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quinta-feira, 19 de abril de 2012

Os Simpsons 25 anos


Hoje, 19 de abril, Os Simpsons fazem aniversário. Foi em um dezenove de abril, no longínquo ano de 1987 que a família amarela deu as caras pela primeira vez.
Eles apareciam em curtas de duração variada que, de modo geral, não se prolongavam por mais do que um minuto e meio durante o programa de variedades The Tracey Ullman Show.
Foi o produtor James L. Brooks quem encomendou ao cartunista Matt Groening uma versão animada de sua tira Life in Hell. Ao perceber que, para tanto, teria de abrir mão dos direitos autorais sobre sua tira, resolveu, em lugar disso, criar novos personagens.
O resultado foi a família disfuncional Simpson, composta por Homer, Marge, Lisa e Maggie nomes de seus pais e irmãs na vida real, e substituiu a si próprio e seu irmão mais velho Mark, por Bart, nome que serve tanto como apelido para Bartolomew quanto como anagrama à palavra "brat", que em inglês significa algo como pestinha.
Os Simpsons viveram como curta no programa de Ullman por 48 episódios, ou três temporadas, ou pouco mais de dois anos, até maio de 89.
Foi em dezembro do mesmo ano que a família amarela ganhou seu próprio programa em horário nobre na Fox.
Ao longo dos anos, os Simpsons viram suas características visuais e de personalidade trilharem caminhos inversos, enquanto os designs dos personagens foram sendo suavizados na comparação com os pontudos esboços originais de Groening, os aspectos mais marcantes de suas personalidades foram se tornando mais e mais evidentes. O espírito conciliador da Marge, o engajamento da Lisa, a rebeldia do Bart e a burrice do Homer foram sendo exponencialmente aumentadas ao longo da série, e foram aumentando exponencialmente sua graça.
Outra coisa interessante é o enfoque do programa. Originalmente centrado em Bart nas primeiras temporadas talvez Os Simpsons não tivesse se sustentado como "programa de adultos" no horário nobre após duas décadas se não tivesse encontrado no carisma simplório da voz de Homer, provavelmente o melhor texto cômico da TV, um alicerce mais firme pra fazer rir.
A despeito de todas as críticas que a série já recebeu (Da secretaria de turismo do Rio de Janeiro ao ex-presidente norte-americano George W. Bush) o sucesso se mantém e os recordes se empilham. Simpsons já ganhou 27 Emmy, uma estrela na calçada da fama, um longa metragem, já ultrapassou a impressionante marca dos 500 episódios e é a série animada a ficar mais tempo no horário nobre da TV estadunidense.
Nesses vinte e cinco anos de estrada, Os Simpsons estabeleceu algumas tradições como o sangrento desenho animado Comichão & Coçadinha, os especiais de Dia das Bruxas "A Casa da Árvore dos Horrores" a grande quantidade de participações especiais (Pelé, Mel Gibson, Michael Jackson...), a abertura sempre diferente da anterior (A frase de Bart no quadro, a música que lisa toca no sax, e a chegada da família ao sofá), sem contar os bordões como o "excelente" do senhor Burns, o "Rá-rá" de Nelson, e, claro, o "D'oh" de Homer, que entrou até no dicionário Oxford de língua inglesa.
Junte-se à hilária família protagonista o espetacular elenco de coadjuvantes (De Ned Flanders ao caipira Kletus, passando por Barney, o cara da loja de quadrinhos, professora Krabappel, diretor Skinner e Moe Szyslack), e roteiros que a duas décadas e meia não deixam a peteca cair e pronto, temos aí o mais amarelo dos clássicos da TV.

"D'oh!"

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