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domingo, 3 de junho de 2012

Rapidinhas do Capita


E Os Vingadores desbancaram o Harold Potter e a segunda parte das suas relíquias da morte e alcançaram o terceiro posto na lista das dez maiores bilheterias da História do cinema (sem correção inflacionária) atrás apenas dos aparentemente imbatíveis Titanic e Avatar, filmes que só devem ser superados na próxima incursão de James Cameron na cadeira de diretor. Os maiores heróis da Terra merecem, vá...

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O Ivar andou com seu cachorro pelo parque até o coitado ficar com a língua de fora. Levou ele pra tomar agua, então cruzou o parque até um banco, e sentou com o felpudo animal ao seu lado. Enquanto olhava em volta, flagrou-se sendo capaz de ver a loja onde ela trabalhava. Pensou em passar casualmente em frente à loja. Olhar lá pra dentro. Talvez sorrir pra ela... Pesnava tanto no que faria para encontrá-la casualmente que suspirou ao perceber que não saberia agir se de fato a encontrasse. Ficaria tímido, assustado, sem ação? A beijaria no rosto meio sem jeito, tentaria evitar que ela o visse, ou seguiria seus instintos naturais e a abraçaria como se não quisesse largá-la nunca mais?
Ivar não sabia.
Sentado ouvindo a respiração arfante e compassada de seu cachorro ao seu lado, Ivar esquadrinhou a entrada da loja, a escada, a vitrine, e a imaginou lá dentro. Sorrindo, cabelos jogados por cima de um dos ombros desejando boa tarde a um freguês. Lamentou não ter os supersentidos de um Demolidor para poder "vê-la".
Se perguntou se ela saberia... Se ela faria ideia de o quanto ele pensava nela. De o quanto sentia falta dela. De como lhe acalentava receber qualquer notícia, qualquer fagulha, qualquer sopro dela. Se perguntou se ela pensava nele tanto quanto ele pensava nela.
E Ivar sabia que era era impossível.
Tudo o que ele via, tudo o que ele tinha, tudo o que ele era sempre levava sua mente de volta pra ela. Era o jeito de ser das coisas. Era o jeito como as coisas deviam ser.
Levantou do banco, e saguiu seu caminho com o cachorro puxando a guia. Olhou pra porta da loja, seis pistas distante, e sussurrou:
-Até a próxima, meu amor. Bom trabalho, bom resto do dia, durma bem e baita dia, amanhã.

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...E como se já não bastassem todas as qualidades que ele já sabia que ela tinha, ela ainda era telepata... Estranhamente parecia a única explicação plausível.

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