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sábado, 17 de março de 2012

Quadrinhos: Homem-Aranha Noir: A Face Oculta


E a Panini publicou a sequência da boa história da versão detetive dos anos 30 do cabeça de teia. Homem-Aranha Noir: A Face Oculta (Eyes Without a Face, no original).
A dupla da primeira história volta, o roteiro é de David Hine (junto com Fabrice Sapolsky) e a arte, de Carmine di Giandomenico, com o time criativo inalterado era de se supôr que a qualidade da história anterior seria mantida, e foi.
A Face Oculta mantém a mesma toada de sua predecessora.
A ambientação em uma Nova York decadente em meio meio aos ecos da Grande Depressão e aos gritos primevos da Alemanha nazista é o palco onde o Homem-Aranha, agora um vigilante mais experiente após oito meses de combate ao crime, enfrenta uma nova ameaça.
Há um Mestre do Crime operando em Nova York, ocupando o posto que antes pertenceu a Norman o Duende Osborn. Esse novo criminoso é ainda mais temerário do que o Duende, e não mede esforços na hora de derramar sangue e demarcar seu território.
Investigando esse criminoso vil, o caminho de Peter Parker e do Homem-Aranha se cruza com o de seu amigo Robbie Robertson, repórter do The Negro World, e do doutor Otto Octavius, um brilhante neuro cirurgião alemão.
Investigando o Mestre do Crime o Homem-Aranha chega a uma intrincada teia de conspirações que se estende pelos altos escalões do governo federal norte-americano.
É mais uma boa história. O Aranha dessa segunda edição parece um pouco menos frio do que o anterior, aproximando-se mais de sua versão tradicional, o que, apesar de ser familiar, não deixa de ser um retrocesso, afinal de contas, se é uma versão alternativa, mantenha-a refrescante. Ainda assim, a trama de boas sacadas, referências históricas e cara de filme de investigação agrada, e é sempre bacana ver as reimaginações dos personagens que conhecemos e amamos.
O acabamento, novamente de primeira linha, e o preço acessível (R$19,90) são convidativos, e é mais um livro bonito pra adornar aquela estante de livros e gibis.

"Nenhum som ou movimento. Não há ninguém aqui. Mas tem algo errado. Um odor. O mesmo cheiro que senti na noite em que o tio Ben morreu. E com certeza eu conheço o fedor de um matadouro."

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